22 de abr. de 2012

O homem e a morte

Morin, Edgar. O homem e a morte. Publicações Europa-América.

No prefácio para a 2ª edição de 1970 Morin diz que: "as ciências do homem negrigenciam e negam a morte. Contentam-se em reconhecer o homem pelo utensílio (homo faber), pelo cérebro (homo sapiens) e pela linguagem (homo loquax). Contudo, a espécie humana é a única para a qual a morte está presente durante a vida, a única que faz acompanhar a morte de ritos fúnebres, a única que crê na sobrevivência ou no renascimento dos mortos". (pg. 13)
Os conceitos primeiro da morte substitu. a libertação do duplo. Diferentes formas de tratar o cadáver: seu significado único.
Segundo Morin a prática de sepultamento não é universal (pg. 131). O domínio da incineração engloba as antiga civilizações fino-escandinavas e babilonicas, o sudeste asiático, a Índia e parte da Insulíndia. O do sepultamento compreende o antigo Egipto, o Mediterrâneio clássico, os países semitas, a china, a Europa e a América contemporâneas. (pg. 132).

Rascunho de pesquisa para o projeto de monografia sobre ritos fúnebres e rituais de sepultamento.

Dicionário Cuiabanês - Parte II

Para os visitantes da baixada cuiabana não ficarem 'boiando' com as expressões regionais, durante a Copa do Mundo!

Abonado - quem está rico, endinheirado, próspero.
Acampar - Ocupar algo que não lhe pertence.
Acanhado - Sem jeito, tímido.
Bacurau - Caipira.
Bafo - jogo com figurinhas, usando a maõ em concha.
Bejô, bejô, quem não bejô, não beija mais - Acabou, terminou.
Cabeça - Uma pessoa muito inteligente.
Cabreiro - Desconfiado.
Cabuloso - Chato, inconveniente.
Cacau - Antigo bolo cuiabano, feito com trigo, bicarbonato, fermento, gordura e rapadura, que lhe dá a cor achocolatada. (eu adoro!!!)
Canháem - Latido de cachorro. Expressão usada para discordar.
Digoreste - Ótimo, bom, exímio.
Horror de gente - Muita gente.
De jápa - Grátis, o que vem a mais.
Futxicaiada - Muito Fuxico.
Muxirum - Trabalho  realizado em grupo, em mutirão.
Negatófi - Não, nunca.
Nhaca - Fedor, mal cheiro.
Saluço - Soluço.
Sepóide - Grande.
Serelepe - Esperto, agitado, alegre.
Sucedeu - Aconteceu.
Sucuri - Bairro de Cuiabá. (Fica depois da Fábrica da Ambev)
Sucuri - Tipo de cobra.
Varapau - Pessoa alta.
Variado - Agitado, aloucado.
Zanzar - Andar sem rumo, de um lado para o outro.

Retirado do Jornal a Tribuna da Cidade, de 1ª quinzena de janeiro de 2008. pg. 22

21 de abr. de 2012

Transformações na vida cotidiana no pós-Segunda Guerra Mundial.

"O consumo em massa, após a Segunda Guerra transformou totalmente a vida operária, [...] A propsperidade e a privatização destruíram o que a pobreza e a coletividade na vida pública havia construído". Eric Hobsbawn (1995, p.300).

MOTIVOS E IMPLICAÇÕES DE TAIS TRANSFORMAÇÕES NA VIDA COTIDIANA NO PÓS-SEGUNDA GUERRA MUNDIAL.

Durante o perído de depressão, por exemplo, podemos observar, como no filme  a Vinha da Ira, que as famílias eram compostas por pai, mãe, filho, genros ou noras, netos e demais agregados, em um núcleo que se ajudavam mutualmente, formando uma comunidade. Que poderia ter outros agregados, outras famílias, membros da Igreja, vizinhos, amigos, perfazendo uma grande comunidade, onde todos se conhecem e se ajudam.
Postura que não pedurou ao tempo e ao capitalismo. A coletividade então existente no período de depressão vai se esvaindo com a individualização desses, ora antes, membros.
Após a Segunda Guerra Mundial, os núcleos familiares são compostos de um único indivíduo, que muitas vezes naõ conhecem nem o seu vizinho. Perde-se o sentido de comunidade, de coletivo.
As pessoas estão cada vez mais voltadas para o cnsumismo, sendo bombordeadas pela mídia de massa e seus produtos, aos quais fzem parecer de primeira necessidade, gerando desejos de consumo.
Elas passam então a adquiridos para buscar a felicidade, satisfazer até mesmo a falta de um núcleo familiar.
Nesse aspecto se faz presente a frase dita no filme Edukator pela sequestradora: "pra que você tem um iate se não usa?" o sequestrado responde: "Talvez para um sentimento de pertencimento, talvez pela própria mudança da sociedade".
O consumismo implicou na mudança de atitude em relação ao sentido de comunidade, de ajuda mútua, passamos a indivíduos vazios, sem pertencimento, sem um elo que nos una a outras pessoas, ficamos vuneráveis.

Em sala de aula - 30/11/2010

Revolução Industrial Inglesa - conceito e principais caracteristicas

No contexto físico a revolução seria um movimento de rotação de um corpo em torno do seu próprio eixo ou de translação de outro; no contexto político, tem a acepção de mudanças repentinas através de atos coletivos de violência ou rebelião; no contexto econômico, o sentido de transformação estrutural da vida material da sociedade.
Baseado nesses conceitos de revolução, a Revolução Indusrial Inglesa, teve sua estrutura econômica, política e social transformada, com o emprego do maquinismo e do regime assalariado, passou de uma sociedade rural para uma sociedade urbana, industrial e burguesa.
Para ocorrer à Revolução Industrial foi necessário desenvolver as atividades mineiras, a produção de escala através da ida dos trabalhadores para as fábricas  - putting out, além da crise econômica, política e ideológica do século XVII.
Dessa forma foram necessárias novas técnicas agrárias que permitiu cultivo intensivo, maior extensão agricultável, cercamento das propriedades, inclusive com concentração de terras (propriedade), e liberação de mão-de-obra para o sistema fábril.
Há a necessidade de assegurar uma infra-esrutura, geralmente com recursos públicos, com abertura de portos, canais, estradas, pontes, ferrovias entre outros, para que as mercadorias possam abastecer o mercado interno e externo, além de reduzir o custo e consequentemente o preço final.
Um ponto importante da Revolução Industrial Inglesa ocorreu em relação a noção de propriedade individual e absoluta, o poder passa das mãos dos reis e da aristocrácia, para o domínio da pequena nobreza rural, o que estimulou a produzir para o mercado, através de uma economia baseada no carvão e no ferro-mineira. Sua princiapl força estava na muscular (humana e/ou animal), hidráulica e eólica.
Para facilitar o trabalho manufatureiro surgem as invesões para trabalhar o algodão: lançadeira de Kay, máqunal de cardar de Paul, máquina de fiar de Hargreaves, fianddeira hidráulica, tear mecânico, máquina de descaroçar algodão, no trabalho que antes eram feiros nos lares por toda a família, incluindo a mão-de-obra infantil, vai migrando para o sistema fabril. Proporção também no aumento das importações de algodão bruto e exportação do tecido inglês e redução do preço dos fios de algodão.
Na metalúrgia, com a utilização do carvão mineral, incrementa-se a produção de ferro e aço. passasse a utilizar as máquinas a vapor.
Um outro ponto importante da Revolução Industrial Inglesa deve-se ao seu sistema monetário, onde os recursos do Banco da Inglaterra foi uma das principais instituições a contribuir monetariamente, crédito, para alavancar a industrialização e a dar estabilidade no setor.
Mas se de um lado com o avanço do liberalismo e do individualismo, com a alocação de recursos, conjunturas e oportunidade de lucros e da organização do Estado, do outro temos os moviemntos sociais e de resistência ao domínio do capital, através de sociedades de socorros-mútuos ou por manifestações operárias, uma delas culminou no movimento Cartismo, uma Carta de Petições ao Parlamento com revindicações de melhorias as condições de trabalho e de representatividade.
Nas condições de trabalho ocorrem turnos de mais de doze horas diárias, utilização de mão-de-obra de mulheres e crianças, baixos salários e maus-tratos.
O conjunto desses fatores contribuiram para que a Inglaterra desenvolvesse sua Revolução Industrial, com a transformação político, econcômico e social, rompendo com o atnigo regime para outra com base urbana.

Texto realizado em 03/11/20009 para aula de história Moderna.

9 de abr. de 2012

Homenagem aos pais de 2011

Quando o dia tem cheiro de festa
Ser feliz é muito bom
Sonho Brilham no meio da testa
Bate forte o coração

Amigo velho
Eu te amo demais
Meu velho amigo
Todo dia é dos pais

É meu amigo do peito
Eu tenho orgulho de falar
Esse homem tão direito
Diplomado em respeito
É um exemplo em nosso lar

Amigo velho
Eu te amo demais
Meu velho amigo
Todo dia é dos pais

O meu ser pequeno
É grande em teu ser
Teu olhar sereno me ensina a viver
Eu agradeço a deus por te amar demais

Amigo velho
Eu te amo demais
Meu velho amigo
Todo dia é dos pais

Nem mesmo o céu, nem as estrelas
Nem mesmo o mar e o infinito
Nada é maior que o meu amor, nem mais bonito

Nunca se esqueça nem um segundo
Que eu tenho o amor maior do mundo
Como é grande o meu amor por você

Amigo velho
Eu te amo demais
Meu velho amigo
Todo dia é dos pais

7 de abr. de 2012

Livro: 1920-1930 - Italinao do Brás Imagens e Memórias

Ribeiro, Susana Barreto. 1920-1930 - Italinao do Brás Imagens e Memórias. 1994.

(...) No início da imigração, o Brás caracterizava-se como uma representação da Itália dividida entre o norte e o sul, enre vênetos de um lado e napolitanos e calebreses de outro. Estavam demarcadas as particularidades dos costmes, da culinária, dos dialetos e das tradições religiosas, evidenciadas pelas diferenças geográficas, políticas, ecônomicas e culturais existentes na Itália.
No livro são citadas algumas pessoas:
Onofre Gimezes (técnico de esportes)
Maria Catapano Buonanno
Maria Carta
Santina Caciattore Cherchi
Neta Buonanno
Antonio Teodósio (sapateiro)
Ida cenischalchi Donato
Pe. Antonio Fusari
Vita Teófilo
Nida Oddore
Maria Dragone
Sérgio e Edmundo Porcaro
Orlando Mogriano Giuliano
Magno Carmine di Nicola
João Bruno Rizzieri
Gina Cherchi
Julia Contrusi Matroni
Benjamim Dario Giovedi
Sérgio Merigo

6 de abr. de 2012

Ideal republicano, seus antigos e atuais inimigos

"Na Atenas clássica foi criada uma novidade para época: um espaço público onde os cidadãos deliberavam livremente sobre os problemas de sua comunidade, criavam leis, elegiam e depunham governantes. Foi esta herança que os romanos incorporaram ao seu ideário político, através do termo res publica. Dito isto, a partir do livro "A República" de Renato Janine Ribeiro, discorra sobre o idela republicano, seus antigos e atuais inimigos.
Para Renato Janine Ribeiro, reública é um conceito romano, que vem de res publica, ou seja coisa pública, define também para quem se governa, estando o poder a serviço do bem comum, da coisa coletiva ou pública.
Ela estaria ligada a pátria, que vem a ser o espaço comum, coletivo, público, que envolve o amor, a identidade e o pertencimento.
Sendo seu antigo inimigo a monarquia por não deter ao bem público e sim ao privao, no caso do monarca, que estabelecem uma distinção de nascença entre a família real e os súditos. Claro, que não podemos deixar de citar que na segunda metade do século XX, algumas monarquias passaram a serer constitucinal, restabelecendo a figura do bem público.
Nesse novo panorama da vida moderna, o grande vilão mora na ursupação da coisa pública através do interesse particular, ou seja, a apropriação do bem público como se fosse propriedade pessoal, que podemos chamar de patrimonialismo; outro vilão é a corrupção que desvaloriza o bem comum através do desvio para o particular, e esta pratica tira da saúde, da educação, do transporte e a própria - a confiança na própria instituições.
E é por isso que temos que achar um equilibrio na república aliada a democracia - um povo inteiro e íntegro que expressa uma identidde nacional marcada por sentimentos fortes, ou seja, aliar o desejo de igualdade e o desejo do respeito a um bem comum, ao convivio social uno e fraterno.

Texto de sala de aula de 2008.

Significado de Amoroso

Amoroso è diffuso in tutto il centrosud, Amorosi sembrerebbe tipico romano, Amorusi semrerebbe specifico di Apricena (FG) ed è probabilmente dovuto ad errori di trascrizione, Amoruso è molto diffuso in Puglia e nella fascia costiera della Campania ed ha un ceppo anche in Sicilia, derivano tutti dal nome tardolatino Amorusus o Amorusius.

Significado de Cecchetto

Cecchetti è tipico della fascia centrale che comprende Toscana, Marche, Umbria e Lazio, decisamente veneti Cecchetto, Ceccon e Cecconello, mentre è toscano Cecchi, Cecchin è decisamente veneto, del padovano in particolare, Cecchinelli è tipico dello spezzino, di Castelnuovo Magra, Ortonovo, Sarzana e La Spezia, con un ceppo anche a Carrara e Massa, ed un ceppo nel romano a Roma, Lanuvio e Velletri, Cecchinello, molto molto raro, è del padovano, di Stanghella in particolare, Cecchini è molto diffuso in tutto il centronord, con massima concentrazione al centro, centroitaliano Cecconi, Cecon è caratteristico dell'alto udinese, Ceconi molto raro e Ciconi, che lo è ancora di più, sono tipici dell'udinese, Cicchinelli è tipico dell'Italia Centrale, dell'Abruzzo, dell'aquilano in particolare, di San Vincenzo Valle Roveto, Civita d'Antino, Morino, Avezzano, Trasacco, Luco dei Marsi e Civitella Roveto, con un grosso ceppo a Roma e buone presenze anche ad Albano Laziale, Guidonia Montecelio e Fiumicino nel romano ed a Pescosolido nel frusinate, in Argentina è presente un grosso ceppo di emigranti italiani con questo cognome, Cicchinello è ormai scomparso in Italia ed è presente solo in Argentina, tutti questi cognomi derivano direttamente o tramite ipocoristici, anche composti, da variazioni del
nome medioevale italiano Cecco, o Cicco forme dialettali aferetiche del nome Francesco, un esempio di quest'uso lo troviamo in uno scritto del 1332: "...Ser Cecchinus de Campilia. Mactheus
Scarsus. Pasquinus de Casciana not. M. p. Ser Bacciameus Tadi. Gorus Savini.
Bartalus de Ripuli...", ricordiamo il famosissimo poeta senese del 1200 Cecco Angiolieri; troviamo tracce di questa cognominizzazione a San Vito al Tagliamento (UD) nel 1400 con Giacomo Ceconi Cameraro della locale Chiesa di S.
Michele.

1 de abr. de 2012

Dicionário Cuiabanês - Parte I

Para quem vai arriscar ir até Cuiabá para assistir a uma das partidas da copa de 2014.
Até na orêia - Repleto, cheio, demais. Ex. Zé Bico comeu tanto peixe, que tá até na orêia.
Aúfa - muito e/ou bastante. Ex. Já trabalhei aúfa por hoje.
Arrodiar - Rodear. Ex. Essas crianças não param de arrodiar a casa.
Coxá - Relação sexual. Ex. Zé e Maria foram coxá na atrás do morro.
Constipação - Gripe. Ex. Nhã Mica pegô constipação.
Demais de povo - muita gente. Ex. Ontem na festa de São Benedito tinha demais de povo.
Demais de quênti - muito calor. Ex. Hoje tá demais de quênti, o sol tá rachando o coco.
Dona menina - expressão de tratamento usada para referir-se à pessoa com quem se fala, sem dizer o nome próprio. Ex. Não é que é verdade Dona Menina.
Duro - forte. Ex. Bate duro, se não a porta abre.
Espinhela caída - Dor nas costelas. Ex. Nhã Clô benze de espinhela caída.
Fofar - fatar-se, encher. Ex. Seo Nico comeu peixe até fofa, ontem.
Guri - menino. Ex. Desse do pé de manga guri.
Guria - menina. Ex. Isso é modo de guria se comportar.
Gurizada - meninada. Ex. A gurizada foram toda para festa de Cosme e Daminhão lá na Nhã Belita.
Incutido - empenhado, disposto. Ex. Seo Lau incutiu que Nhã Tetê não gosta dele.
Não tá nem aí pá paçoca - não liga para nada. Ex. Tchá Bina, não tá nem ai pá paçoca, quer mais é que a casa caía sem ela dentro.
Pá terra - cair. Ex. Ele vinha correndo e pá terra, ralo tudinho!
Refestelá - sorrir. Ex. D. Carminha adora refestelá pra seo Nico.
Ribuça e chuça - manda vê no Baile. Ex. Hoje o arrasta pé da casa de seo Dito vai ter o maior ribuça e chuça do ano.
Rono na tchá cara - rindo na presença de alguém. Ex. Ocê fala, ele fica rindo no tchá cara.
Sem graceira - chateação, inquetação - Ex. Larga de sem graceira gurizada, vam brincar no quintal.
Xispada - mandar embora, não deixar alguém num certo local. Ex. Cruz Credo, naõ ficou ninguém , deram uma xispada na turma.
Alguns termos e exemplos extraídos do Caderno Cultural do Joranla Tribuna da Cidade, Especial Outubro de 2007. Pág. 24

Tchau Nhã Clô - 15/01/2012.

"A morte é um problema dos vivos". ELIAS, Norbert. A solidão dos moribundos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001, p.10.

Questões a cerca do livro Apologia da História ou Ofício de Historiador de Marc Bloch

O livro Apologia da História ou o Ofício de Historiador, escrito por Marc Bloch, enquanto preso pelos nazistas e por quem fora fuzilado em 16 de junho de 1944, deixando-o inacabado, mas que trouxe grandes inovações na forma de se perceber e de se estudar história, com uma certa legitimação do ofício do historiador, norteando praticas, objetivos e a ética nessa atuação, partindo de uma interrogação do filho sobre para que serviria a história, ele expressa seu entendimento de que história é análise, compreensão, reconstrução e duração. Para Bloch, a obrigação do historiador seria esclarecer e difundir, devendo "saber falar, no mesmo tom, aos doutos e aos estudantes".
Um ponto relevante é a discussão do conceito do tempo, naturalmente se percebe a importância da duração para o historiador, e sua função na história, uma vez que para Marc Bloch "o historiador não pensa apenas o humano. A atmosfera em que o seu pensamento respira naturalmente é a categoria da duração". Para o historiador o tempo é diferente das outras ciências, ele é vivo, profundo, dinâmico e continuo, uma vez que o passado não mais se modificará, mas o conhecimento desse passado sim, ele se trnasforma e aperfeiçoa.
Bloch, também, discorre sobre o conceito de testemunho e os elementos que constituem a critica a eles, que para ele o historiador deve3 considerar "a imensa massa dos testemunhos não-escritos", como por exemplo, através de vestígio paleológico, de pistas, para reconstruir o conhecimento, uma vez que a fonte é o homem, e os documentos são produzidos por este homem, o que pode demonstrar não necessariamnte a verdade, pois os documentos só dizem algo quando bem interrogados. Daí a real necessidade de saber utilizar os testemunhos, trabalhar mais bem orientada para as formas de uso dessas fontes, tendo sempre a dúvida para permear o trabalho do historiador e recorrendo a essa multipliciadade de documentos e técnicas.
"A história não pode ser nem ser percebida, nem aprendida por um só linguagem pois a ciência possui múltiplas linguagens". Sobre a importância da linguagem na ciência história, Bloch, menciona que todo instrumento deve ter uma linguagem apropriada, que seja capaz de desenhar os contornos dos fatos com precisão e ao mesmo tempo com flexibilidade para se adaptar as novas descobertas sem ocasionar equívocos, uma vez que quem escreve, escreve sobre as regras de seu próprio tmepo e quem o lê, ouve com as palavras do seu. Sendo o vocábulo dos documentos um testemunhom já citado muitas vezes imperfeito, mais ainda com cada termo, figura um verdadeiro instrumento de conhecimento, devidamente realocados em sua época. Para tanto, Bloch, afirma que o historiador dee renunciar ao desvio dos sentidos das palavras já recebidas e que na utilização dos vocábulos tomar os devidos cuidados para que seja utilizável por todos.
Apologia da História ou o Ofício de Historiador, como descreve Le Goff em seu prefácio "essa obra é em primeiro lugar uma defesa da história", e para tal prossegue "evitemos retirar de nossa ciência sua parte de poesia", pois "o vento do saber mal se levanta. É a aurora do conhecimento histórico. Onde sempre nos encontramos". Afinal de contas o historiador é produto de seu tempo, de seu presente.
(Trabalho em sala de aula de 2008)

Economia no Mundo Antigo

Minha filha me perguntou sobre o que lia deitada na cama, disse-lhe que era um texto do livro sobre economia antiga. Ela quis saber sobre o que se tratava, ao qual tentei explicar.
Primeiro que a economia no mundo antigo, não é a nossa economia. E segundo, a economia que conhecemos não é parecida com a que existia no mundo antigo, em especial na Grécia ou em Roma.
Para eles a economia não tinha a abrangência de significados da nossa economia, que é voltada para o mercado, enquanto no Mundo Antigo, eles tinham apenas os elementos de produção e comercelização. E quando tratamos de Mundo Antigo, nos referimos a um período que foi esquematizado por historiadores. Nos textos que estou lendo são tratados basicamente da Grécia e de Roma.
Lá eles plantavam para terem o que comer; pescavam para terem o peixe ou caçavam para terem comida e couro; ou tosquiavam para terem lã e poderem se proteger do frio. A sobra desse trabalho, trocavam por algo por algo que eles não produziam mais precisavam.
Então, alguém que plantava milho, trocava uma parte do milho pelo sal ou pelo azeite ou pela lã ou por outro produto de que necessita-se.
Em algumas cidades do Mundo Antigo, como por exemplo Esparta no mundo Grego ou Roma no mundo Romano, para facilitar a troca desses produtos, utilizavam moedas de ouro ou de prata. Quem produzia um bem trocava o seu produto pelas moedas, ao qual trocava com outro produtor a fim de obter o que precisavam.
Nesse contexto, o mundo Antigo, em  termos de economia não tinha o caráter dos nossos tempos, como o caráter especulativo da economia moderna, o caráter da produção de escala, da obtenção do lucro, do acumulo de riquezas.
Eles produziam e trocavam para sobreviverem simplesmente. Coisa, hoje, que você que tem muitas coisas a disposição como computador, mp4, empregada, shopping e uma sérei de coisas modernas e eletrônica, não entende como eles pudessem viver assim. Mas muito tempo depois, com todas as mudanças que ocorreu no sisema de produção e comercialização deles, desenvolveu-se a economia capitalista que você conhece, através do consumo, onde trocamos o dinheiro que temos, ganha com o trabalho, nos produtos que precisamos para sobreviver.

(texto escrito em sala de aula em 2008)

Critíta sobre o texto: "A Grécia Antiga"

"A Grécia Antiga estava divida em três regiões: (...)
O crescimento da população e a falta de solos férteis geraram  conflitos que levaram à divisão dos bens e da terra. Daí resultou a desagregação dos génos, substituídos pela propriedade privada da terra e pela divisão da sociedade em classes. Surgiu também a escravidão.
Entre os séculos VII e VI a.C., houve a colonização no litoral dos mares Mediterrâneo, Egeu e Negro. As pessoas iam para lá fugindo da miséria ou em busca de mercados consumidores.
No Período Clássico, a Grécia Antiga atingiu o apogeu. Encolveu-se, também, em guerras desgantasntes"
(Os Gregos, Brasil Escola, disponível em http://www.brasilescola.com/historiag/gregos.htm. Acesso em: 03 dez. 2008.)

A "Brasil Escola" ao elaborar tal texto, o fez, de modo a reproduzir ou produzir uma ideologia do que acredita, basea-se no nosso modo de vida e não no mundo em que viveram esses povos.
Eles viviam da agricultura e reconheciam ser a terra a fonte principal de todo o bem, material e moral. O trabalho na terra possuía originalmente, valor e prestígio, por liga-los a divindade que regia a fertilidade da terra e os cliclos naturais.
Para eles, os gregos, a vida humana e suas atividades eram desenvolvidas em dois espaços diferentes: a esfera pública e a privada.
O espaço privado era o domus, a casa, o lar, o local onde se realizavam as tarefas e atividades relativas à preservação da vida individual e da satisfação de suas necessidades, ou seja, onde se ralizava o trabalho que lhe garantia viver.
A vida pública constituía com a participação na polis, após satisfeita suas necessidades.
Eles, cidadãos gregos, eram iguais entre si e com direito de explorarem sua cidadania, podiam falar e votar. Aqui situava-se a liberadade, após a organização do trabalho no lar privado. Que poderia incluir mão-de-obra escrava, que não tinha o cunho de exploração visando o lucro.
O escravo, no mundo grego, o era por uma condição política, naõ por uma condição econômica.
A vida urbana dependia não só do escravo, mas também do camponês que eram os encaregados de cuidar da terra. A aglomeração urbana vinha a ser uma extensão do campo.
Ao longo de sua história, muitas vezes foi preciso buscar mais terra, mas não do ponto de usarmos a expresão de colonização. Elas tinham a semelhança de uma célula-filha, além da cultura, ela não tinha nenhuma ligação com a célula-mãe.
Ocorreu várias guerras, às vezes, entre os próprios ditos gregos.
Mas tal texto não é um relato desse mundo grego, há a necessidade de reformula-lo, com o mínimo de informação desse período, para que o público a que se destina, escolar, possa ter informações claras e verdadeiras de um período, nem melhor nem pior, mias histórico.

(Texto produzido em saba de sala, durante aula de História Antiga em 2008)

Nanie's World: Histórias de família: entre a Itália e o Brasil

Nanie's World: Histórias de família: entre a Itália e o Brasil: Título: Histórias de família: entre a Itália e o Brasil Título Original: Histórias de família: entre a Itália e o Brasil Autor: Angel...