21 de set. de 2008

Os Voluntários da Pátria

Resenha das pessoas que são citadas no livro:

Os Voluntários da Pátria na Guerra do Paraguai, Volume Dois –Tomo II – O Comando de Osório. Gen. Paulo de Queiroz Teles. Biblioteca do Exercito Editora: Rio de Janeiro: 1983.


8º Corpo de Voluntários da Pátria – Província do Rio de Janeiro
Formado com contingente fluminense, sergipanos e alagoanos.
Comando do Tenente-Coronel da Guarda Nacional Francisco Félix de Freitas Barreto.
Fiscal o Major Porfírio de Castro Araújo.
O 8º Corpo foi designado para o Rio Grande do Sul, sendo incluído na 3ª Brigada, do Coronel de Artilharia Higino José Coelho. Contava com a 2ª Divisão de Infantaria comandada pelo Brigadeiro Joaquim José Gonçalves Fontes.
Posteriormente o 8º Corpo de Voluntário passou a pertencer a 2ª Brigada, comandada pelo Tenente-Coronel Pedro Feguerstein (que faleceu em Uruguaiana), fazendo parte também o 5º Voluntário e o 11º Batalhão de Infantaria provisório.
Com a doença do Tenente-Coronel Feguerstein, passou a comandar a 2ª Brigada o Tenente-Coronel Barros e Vasconcelos.
Quando voltava no encouraçado Rio de Janeiro, que fazia o transporte dos transportes, bateu um torpedo submarino, que explodiu em seu casco, abrindo um grande rombo que o fez submergir levando um grande numero de homens da guarnição e o comandante, o 1º Tenente Américo Solvado, um segundo-tenente, um guarda-marinha, todos os maquinistas e 45 praças. Salvaram-se cerca de 60 homens e o imediato, o 1º Tenente Custódio José de Melo.
O comandante interino Major Rufino Voltaire Carapeba, na ação em Curuzu, fez honrosa menção ao Capitão Marcolino José Dias, que desasteou a bandeira inimiga, o Alferes João Esteves de Freitas, o primeiro a transpor o entrincheiramento pelo lado direito, e o soldado da 5ª Companhia, José Antonio da Penha, um dos primeiros a transpor o entrincheiramento, por tomado uma bandeira de um batalhão inimigo e por salvado o Alferes Donato José de Mendonça, que se batia com um inimigo. Nessa ação foram abatidos, o Tenente Joaquim de Calazans, que faleceu horas depois no hospital, Tenente Ernesto Silveira da Veiga; e feridos o capitão Francisco José Travassos, Alferes José Caetano de Távora e Manoel Antonio da Silva, o Capitão Marcolino José Dias e o Alferes João Ferreira da Fonseca Doria.
O 8º Corpo tomou parte do Assalto de Curupaiti sob o comando do Tenente-Coronel Antonio da Silva Paranhos. Saíram de combate por morte o voluntário paisano Francisco Camerino e por ferimento os Alferes Ajudantes Leopoldo Antonio da França Amaral e Geraldo José de Abreu, o Capitão fiscal Francelino José de Carvalho e Andrade, o Alferes Ernesto Gonçalves Pontes, Francisco Cardoso de Meneses Fraga e Jacinto Feliciano da Conceição.
Lutaram ao lado do 29º Corpo de Voluntários do Capitão Marciano Landulfo da Rocha Medrado.
Em 20/12/1866, com modificações introduzidas nas organizações, pelo comandado do Marques de Caxias, o 8º Corpo passou a ter o número 37º de Voluntários, que havia pertencido a um batalhão da Guarda Nacional do Maranhão.

9º Corpo de Voluntários da Pátria – Província do Rio de Janeiro
Formado com contingente fluminense, sergipanos e alagoanos.
Comando do Tenente-Coronel Joaquim Cavalcanti de Albuquerque Belo.
Foi dissolvido antes de tomar contato com outros Corpos.

9º Corpo de Voluntários da Pátria – Província do Rio Grande do Sul
O presidente da província de São Pedro do Rio Grande do Sul, Dr. João Marcelino de Souza Gonzaga, solicitou ao Comandante Superior da Guarda Nacional de Porto Alegre, o Marechal Luís Manoel de Lima e Silva, o encargo de organizar um Corpo de Voluntários. Nomeou-se o Tenente-Coronel Joaquim Manoel de Azambuja Viana como comandante do Corpo em organização. Incorporou também o Tenente Inácio Joaquim de Camargo e o Alferes Valencio Moreira da Silva, do recente Corpo Policial. Em 14/06/1865 nomeou para Comandante do Corpo o Major José de Oliveira Bueno.
Na organização dada pelo General Osório ao seu Exercito no acampamento de Tala-Corá, o 9º Corpo passou a fazer parte da 7ª Brigada de Infantaria, comandada pelo Coronel Jacinto Machado Bittencourt. A 7ª Brigada integrava a 3ª Divisão, do Brigadeiro Alexandre Gomes de Argolo Ferrão, seu comandante e de seis unidades: 1º e 13º Batalhões de Linha e dos 6º, 9º e 11º Corpos de Voluntários e o Corpo de Zuavos baiano, contanto com o efetivo de 3.072 homens.
Em 6/04/1866 ao ocupar um banco de areia, situado no fronteiro ao Forte paraguaio, que eles chamavam de Banco Purutué, por sugestão do Tenente-Coronel de Engenharia João Carlos de Vilagran Cabrita, batizaram de Ilha da Redenção.
Depois a 7ª Brigada passou a pertencer à 3ª Divisão do brigadeiro Antonio de Sampaio, que cedeu a sua 8ª Brigada para a 1ª Divisão.
Na Batalha de Tuiuti caiu ferido o comandante do 9º de Voluntários, Tenente-Coronel José de Oliveira Bueno, sendo substituído pelo Major em comissão Ernesto Machado Freire Pereira da Silva, o Capitão João Teixeira Guimarães e o Alferes João Fernandes de Lemos.
O Coronel Jacinto Machado Bittencourt faz menção de bravos aos oficiais: Capitães Luis Antonio Machado Rosa e Joaquim Inácio Godinho; Tenentes Valencio Moreira da Silva e José Joaquim Pimentel; Alferes Dionísio José de Ornelas Filho, Francisco Sabóia de Almeida, Inácio de Oliveira Bueno e João Leite Pereira da Cunha; os inferiores e praças: 1º Sargento João José Pinheiro, 2ºs Joaquim José Reis e Teodoro Guilherme von Onoske; cabos-de-esquadra Manoel Mário da Costa e Levino de Almeida Pinto; Soldados Fernando Rollando, Antonio de Queiroz e Francisco Antonio Correa.
Antes do Combate de Punta Ñaró deixou o comando do 1º Corpo de Exército o Barão do Herval, sendo substituído pelo Marechal-de-Campo Polidoro da Fonseca Quintanilha Jordão.
Do 9º Corpo de Voluntários feriu o major em comissão Antonio José Pereira Júnior, assumindo a direção do Corpo o Capitão Luis Antonio Machado da Rosa.
Tenente-Coronel Antonio da Silva Paranhos deixou o 6º Corpo a disposição do Tenente-Coronel José Martini, comandante do 14º Batalhão de Infantaria, para atender ao 9º de Voluntários, cujo comandante, Antonio Jose Pereira Junior, Major em Comissão, fora ferido. Ao qual passou ao Major José Antonio de Oliveira Botelho, por ter o Tenente-Coronel Antonio da Silva Paranhos se ferido por bala de fuzil. Sendo o 9º Voluntário assumido pelo Capitão Luis Antonio Machado Rosa.
Depois recebeu novo Comandante o Major em comissão Antonio Pedro Heitor.
Em 24/11/1866, pela Ordem do Dia nº 4, do Marquês de Caxias, era nomeado o Major Genuíno Olímpio de Sampaio para comandar o 9º Corpo de Voluntários.
Pela Ordem do Dia nº 14, alterou-se a designação do 9º Corpo para 39º Corpo de Voluntários da Pátria.

10º Corpo de Voluntários da Pátria – Corpo de Polícia da Bahia
A Bahia foi à terra brasileira que mais contingentes de voluntários ofereceu para a defesa da honra e dignidade do Império.
O Tenente-Coronel Joaquim Mauricio Ferreira, em 2/2/1865 ofereceu-se para com o Corpo de seu comando tomar parte na vingança da Pátria com o Batalhão de Policia, composto por 600 praças, que foi aceito pelo 29º Presidente da Província, o Desembargador Luis Antonio Barbosa de Almeida.
Assim deixaram em 23/01/1865, o Corpo de Polícia da Bahia, sob o comandando do Tenente-Coronel Joaquim Mauricio Ferreira, irmão da benemérita patriota Ana Nery (Ana Justino Ferreira Nery), que nasceu na vila de Cachoeira do Paraguaçu – Província da Bahia, e o Corpo de Caçadores de Linha, sob o comando do Tenente-Coronel do Exército D. José Baltazar da Silveira rumo ao Sul.
O 10º Corpo juntou-se ao Batalhão de Osório. Em nas travessias perderam vitimados pela cólera-morbo, os capitães Irenio Gentil (10/06/1865) e José Maria da Silva Rabelo (3/12/1865).
O 10º Corpo de Voluntários juntou-se a 3ª Divisão de Infantaria, do Brigadeiro Sampaio, que contava com a 5ª Brigada, do Coronel André Alves de Oliveira Belo, e a 8ª Brigada, do Coronel D. José Baltazar da Silveira.
Na Batalha de Tuiuti o Tenente-Coronel Joaquim Mauricio Ferreira foi ferido na mão esquerda, entregando o Corpo ao Major José Antonio de Queiroz. Fora porta-bandeira do 10º Corpo de Voluntários, o Alferes Pedro Antonio Nery, filho de dona Ana Nery e sobrinho do Comandante Joaquim Mauricio Ferreira.
Perderam-se 44 homens entre eles o capitão Augusto César Guimarães, o Capitão Joaquim Frederico Kiappe da Costa Rubim, que faleceu no vapor Riachuelo a caminho do hospital, e o Capitão José Francisco Santiago.
Antes do Combate de Punta Ñaró faleceu, 2/6/1866, o Alferes Leopoldo da Rocha Moreira, no Hospital de Corrientes, por hipertrofia do coração.
Em 15/06 assumiu o 1º Corpo do Exercito o Marechal-de-Campo Polidoro da Fonseca Quintanilha Jordão, em substituição ao General Osório.
No Combate de Isla Carapá o Alferes comandante interino Luis dos Santos Castro, fez constar à coragem e o sangue frio do Alferes Guilhermino Manoel Joaquim, que faleceu no dia seguinte, e dos soldados Balduino Antonio Rodrigues e Domingos Matheus, gravemente feridos.
O Tenente Comandante da 6ª Companhia e do 10º Corpo de Voluntários da Pátria, Aurélio Borges de Figueiredo, fez constar dignos louvores ao Alferes Ângelo Martins e José Argemiro de Carvalho, ao 1º Sargento Francisco Pereira das Neves, 2º Cadete 2º Sargento Antonio Tertuliano de Carvalho, Anspeçada Gregório Bispo de Sant’Ana e os Soldados José Vieira dos Santos e Manoel Joaquim Pihany, pela bravura e sangue frio com que se portaram.
Antes do Assalto de Curupaiti estava no comando interino do 10º Corpo o Major João Adolfo de Souza Barreto, que foi violentamente fuzilado quando se encontrava junto ao entrincheiramento, cabendo o comando ao Capitão Antonio O de Almeida.
Em sua parte o Capitão Antonio O de Almeida fez constar que foram feridos o Capitão fiscal Estevão Caetano da Cunha, os Capitães: Custódio Floro da Silva Fragoso e Militão de Jesus Pires; os Tenentes Aurélio Borges de Figueiredo, Antonio César Navarro e Jose Francisco de Santiago e os Alferes João Capistrano Teixeira, Clementino de Paula Souza Malagueta e Antonio de Vasconcelos e o Tenente Avelino Monteiro de Carvalho. Fez menção também ao Tenente Israel Bezerra de Meneses e os Alferes Luis dos Santos Castro, João Lopes de Carvalho, José Argemiro de Carvalho, Florentino Nunes de Santiago, Nicolau da Silveira e Antonio Alves Henrique, que conduzira a Bandeira.
Em 1º/12/1866 faleceu o Alferes João Capistrano Teixeira, no Hospital Saladeiro, na cidade de Corrientes, em conseqüência de ferimentos recebidos em combate.
Em 20/12/1866, o Marquês de Caxias, em Ordem do Dia nº 14, o 10º Corpo de Voluntários da Pátria passou a ser 41º Corpo de Voluntários.

11º Corpo de Voluntários da Pátria – Província de Pernambuco
Constituiu-se em Recife durante a Presidência do Dr. Antonio Borges Leal Castelo Branco, e fez publicar de acordo com o Comandante das Armas, Coronel José Maria Ildefonso Jacome da Veiga Pessoa, no Diário de Pernambuco, o Decreto 3.371. Nomeou o Capitão Antonio Pedro Heitor para receber os voluntários no quartel da Rua do Hospício, depois transferido para o Forte das Cinco Pontas.
Seguiu em 29/4/1865 no Vapor São Francisco com destino a Corte, sob o comando do Coronel do Corpo do Estado Maior de 2ª Classe Antonio Gomes Leal.
O Corpo estava assim constituído:
Comandante – Coronel de Estado Maior de 2ª Classe Antonio Gomes Leal
Tenente Ajudante – 2º Tenente de Artilharia a pé José Antonio Ribeiro de Freitas
1ª Companhia – Capitão Dr. José Paulino da Câmara
2ª Companhia – Capitão José Luis Pereira
3ª Companhia – Tenente reformado do Exercito Quintiliano Henriques da Silva Primavera
4ª Companhia – Capitão João Vicente de Brito Galvão
5ª Companhia – Capitão Hermilo Peregrino David Madeira
6ª Companhia – Tenente do Exercito José do Rego Barros
7ª Companhia – Tenente do 4º Batalhão de Artilharia Francisco José da Silva
8ª Companhia – Tenente reformado do Exercito Francisco Gonçalves de Arruda
Ao chegar junto ao Exercito do General Osório, o Corpo foi destacado para a 3ª Divisão, do Brigadeiro Antonio de Sampaio, e na 10ª Brigada, que fico sendo comandada pelo Coronel Antonio Gomes Leal. O Corpo ganhou como fiscal o Capitão João Antonio de Oliveira Volporto, procedente do 4º Batalhão de Linha e para o Comando o Major José de Cerqueira Lima.
Depois o 11º Corpo de Voluntários passou a fazer parte da 1ª Divisão, do Brigadeiro José Soares Andréa.
De 19 de agosto a 8/11/1865, o 11º Corpo passou a ser comandado pelo Major em comissão João do Rego Barros Falcão.
Em 23 de outubro de 1865 o 11º de Voluntários passou a fazer parte da 7ª Brigada de Infantaria, comandada pelo Coronel Jacinto Machado Bittencourt. Em 3 de novembro de 1865 deixou o comando o Major João do Rego Barros Falcão, sendo substituído pelo Major em comissão Inocêncio José Cavalcante de Albuquerque, procedente do 6º Corpo de Voluntários.
Em 11 de janeiro de 1866 era nomeado fiscal o Capitão do 13º Batalhão de Infantaria Francisco Bibiano de Castro.
Em 1º de março de 1866 o 11º Corpo de Voluntários fazia parte da 7ª Brigada, do coronel Machado Bittencourt e esta da 1ª Divisão do Brigadeiro Alexandre Gomes de Argolo Ferrão, que contava ainda com a 10ª Brigada do Coronel Carlos Resin.
O 11º combateu sob o comando do Major Manoel Deodoro da Fonseca, comandante do 2º de Voluntário, nos seus primeiros combates.
Tendo ferido o seu comandante, Major Inocêncio Cavalcante de Albuquerque, que foi substituído na ação pelo Capitão Jose de Almeida Barreto.
No combate do Estero Bellaco em que o 11º Corpo de Voluntário teve papel destacado em repelir o inimigo, tendo os paraguaios 2.300 homens entre mortos e feridos.
Fazendo menção honrosa, o Major Inocêncio, cita: Major Joaquim Inácio Ribeiro Lima, Capitão João Vicente de Brito Galvão, Capitão Hermilo Peregrino David Madeira, Tenente-Ajudante Jose Antonio de Freitas, Tenente Francisco Gomes Silveira, Tenente Rufino Marques Camacho, Alferes Manuel Coriolando dos Santos, Alferes José Severino de Almeida Pedrosa, Antonio Cerqueira Torres, Fernando Pacifico de Aguiar Montenegro, Alferes Francisco Vidal de Aranha Montenegro, Alferes José Geraldo de Aragão, Alferes Mariano dos Reis Espíndola, Alferes Laurindo Fernandes da Rocha, Sargento Ajudante José Maria Marques de Carvalho, 2º Cadete 1º Sargento Heleodoro Avelino de Souza Monteiro, Músico Manoel Joaquim Alves de Oliveira, Cabo João Pacheco de Faria, Soldado Candido Lopes de Moraes, ferido em combate, Soldado Lino José de Sant’Ana, Cadete Joaquim Marques de S. Tiago, Cabo Francisco José Timóteo, 2º Cadete Luis Cardoso da Silva, morto em combate, Tambor Mamede José de Sant’Ana, que atirou e, no tambor efetuou toques de avançar, o Capitão José Luis Pereira, comandante da 2ª Companhia, e o Tenente Manoel de Carvalho Paes de Andrade Gouvêa, foram feridos no começo do combate.
Por desentendimento entre o Major Joaquim Inácio Ribeiro Lima e o Major Inocêncio José Cavalcante de Albuquerque, deixou o Major Joaquim o 11º e transferiu-se para o 26º de Voluntários e em seu lugar foi mandado o Capitão Serafim Felix de Paiva.
No decurso da Batalha de Tuiuti o Brigadeiro Sampaio recebeu três ferimentos mortais e foi substituído pelo comandante da 7ª Brigada, Coronel Machado Bittencourt, assumindo o comando interino da 7ª, em seu lugar, o Tenente-Coronel Antonio da Silva Paranhos, comandante efetivo do 6º Batalha de linha. Foram presos: o Major Yegros, em Rojas, e o Capitão Corbalan, todos ex-ajudantes de López.
O Major Comandante Inocêncio José Cavalcante de Albuquerque e o Major fiscal Serafim Felix de Paiva foram feridos quase simultaneamente foram substituídos pelos Capitães José de Almeida Barreto e José Antonio Ribeiro de Freitas. Foram feridos ainda o Capitão José Antonio Ribeiro de Freitas e o Capitão João Vicente de Brito Galvão. Ente os que receberam referencias de elogio figura o Alferes Domingos Leão do Rego Barros por ter conduziu o estandarte do Corpo, que perdeu a esmeralda do brasão por tiro. O Capitão Inocêncio José de Albuquerque veio a falecer no dia 26/06/1866, na cidade de Corrientes, em conseqüência de ferimentos recebidos no combate do dia 24/06/1866, deixando sua esposa D. Joaquina da Costa da Mata Cavalcante e seus filhos, sendo cinco menores.
Na Ordem do Dia nº 158, de 28/06/2008, o Barão de Herval designava novo comandante para o 11º Corpo de Voluntários, o Major Antonio Pedro Heitor, que no inicio da campanha comandava a 3ª Companhia do 7º Batalhão de linha. Mas em 8/7/1866 passou a ser comandado pelo Major do 26º Corpo de voluntários Joaquim Inácio Ribeiro Lima e para fiscal, o Major Antonio Pedro Heitor.
O General Osório deixa o comando do 1º Corpo do Exercito ao Marechal-de-Campo Polidoro da Fonseca Quintanilha Jordão, para tratar de sua saúde.
No combate de Punta Ñaró tomou parte do Destacamento do Brigadeiro José Luis Mena Barreto, juntamente com a 5ª Brigada, sob o comando do Coronel André Alves Leite de Oliveira Belo.
Em 5/08/1866 foi nomeado como fiscal do Corpo o Major em Comissão Antonio Lourenço da Silva Castro, sendo o Major fiscal Antonio Pedro Heitor enviado ao 19º Batalhão de linha.
No Assalto de Curupaiti a bandeira do 11º Voluntários, que era conduzida pelo Alferes João Deoclécio da Silva Paula, foi despedaçada por uma granada que lhe produziu um rasgão de forma angular. Recebendo o Alferes João Deoclécio da Silva Paula elogios do Major Comandante Joaquim Inácio Ribeiro Lima, assim como: os mortos, o Major João Adolfo de Souza Barreto, Comandante do 10º Corpo de Voluntários da Pátria, que recebeu dois ferimentos de bala lutou até cair morto entre seus soldados, Alferes Manoel Coriolano dos Santos, Alferes José Coriolano Mendes Lima e o Alferes José Cipriano da Costa; os feridos, Capitão Hermilo Peregrino David Madeira, Capitão João Xavier do Rego Barros, Tenente Hermógenes Jorge Pita, Alferes Miguel Joaquim do Rego Barros, Alferes Mariano dos Reis Espindola, Alferes Antonio Jose Cerqueira Torres, Alferes Domingos de Souza Leão do Rego Barros e o Alferes Fernando Pacifico de Aguiar Montarroios; e homens, tenente João Silvério de Azevedo Pimentel, Tenente Guilherme Manoel dos Passos Ramos, Tenente José Francisco Cordoro Avelino de Souza Monteiro, Tenente José Geraldes de Aragão, Manoel Francisco de Paula e Samuel Lopes Delgado Marajó, o Capitão José Antonio Ribeiro Freitas, Alferes Francisco de Paula Antunes Hudson, o Tenente quartel-mestre Francisco José da Silva.
Os condecorados do 11º de Voluntários: com a Ordem de Cristo, Grau de Cavaleiro, o Alferes João Deocleciano da Silva Paula, porta-estandarte, pelos serviços prestados nos combates de 24 de maio e 22 de setembro de 1866 – Decreto de 14/03/1867; com a Ordem de Cristo, Grau de Cavaleiro, o Tenente quartel-mestre Francisco José da Silva – Decreto de 14/03/1867; com a Ordem de Cristo, Grau de Cavaleiro, o Alferes Heleodo Avelino de Souza Martins – Decreto de 14/03/1867; com a Ordem da Rosa, Grau de Cavaleiro, o Soldado Inácio João José da Cruz – Decreto de 14/03/1867; com a Ordem da Rosa, Grau de Cavaleiro, o 2º Cadete 2º Sargento Augusto César Cavalcanti de Albuquerque – Decreto de 14/03/1867.
Em 23 de novembro 11º Voluntários passava a fazer parte do 2º Corpo do Exercito, tomando a designação de 10ª Brigada de Infantaria. Sendo o seu Comandante, Tenente-General Visconde de Porto Alegre, retirado por doença, sendo substituído pelo Marechal-de-Campo Alexandre Gomes de Argolo Ferrão.
Em conseqüência da reorganização geral nos Corpos de Voluntários, o 11º Corpo de Voluntários, organizado no principio de 1865, no Recife, passou a ser designado como 42º Corpo de Voluntários da Pátria.

12º Corpo de Voluntários da Pátria – Corpo de Policia da Província do Rio de Janeiro
O 12º Corpo foi organizado na cidade de Niterói, Capital da Província do Rio de Janeiro, com o Corpo Policial sob o comandante o Capitão reformado do Exercito João Jose de Brito, ao tempo do Conselheiro Dr.Bernardo de Souza Franco.
Na função de fiscal do Corpo ficou o Major Antonio Luis Bandeira de Gouvêa. Viajaram junto com a 9ª Brigada e o Copo de linha do Espírito Santo, sendo a viagem registrada pelo Alferes Miguel Calmon du Pin Lisboa.
Já em Montevidéu passou a comandar a 9ª Brigada o Coronel João Guilherme Bruce, que havia engajado no serviço do Império no posto de 2º Tenente, em 8/08/1827, e demitido cinco anos depois por ser estrangeiro, sendo readmitido em 15/10/1839 no posto de Capitão, alcançando o coronelato da sua Arma por antiguidade em 2/12/1861. No começo da guerra comandava o 7º Batalhão de Fuzileiros.
Na retomada de Corriente, a Brigada de Bruce, teve 5 praças mortos e 6 feridos, entre este o Tenente Herculano de Souza Magalhães. Por este ataque o Governo, concedeu ao Major Antonio Luis Bandeira de Gouvêa a Ordem da Rosa grau de Oficial. Desse ataque, assistiram os seguintes oficias do 12º Corpo de Voluntários da Pátria: Tenente-Coronel João Jose de Brito, comandante; Major-fiscal Antonio Luis Bandeira de Gouvêa; Alferes-Ajudante Antonio Luis Rodrigues; Alferes Quartel-Mestre Jose Joaquim Rodrigues; Alferes Secretário João Carlos de Melo e Souza; Comandante da 1ª Companhia, Capitão Domingos Jorge Freire; Comandante da 2ª Companhia, o Capitão Antonio dos Santos Rocha; Comandante da 3ª Companhia, o Capitão Manoel Rodrigues de Lima; Comandante da 4ª Companhia, o Capitão Domingos Carlos de Sá Mirantea; Comandante da 5ª Companhia, o Capitão Antonio Jose da Cunha; e o Comandante da 6ª Companhia, o Capitão Antonio Muniz Teles de Sampaio.
Na Batalha do Riachuelo a Força Naval Brasileira estava sob o Comando do Chefe-de-Divisão Francisco Manoel Barroso da Silva, que era composta por duas divisões, de nove vapores. A 2ª Divisão era formada de cinco unidades: fragata a vapor, de rodas, Amazonas, comandada pelo Capitão-de-Fragata Teodósio Raimundo de Brito; a corveta Parnaíba, de 7 canhões, comandada pelo Capitão-Tenente Aurélio Gracindo Fernandes de Sá; a canhoneira Iguatemi, de 5 canhões, comandada, pelo 1º Tenente Justino José de Macedo Coimbra; a canhoneira Araguari, de 4 canhões, comandada pelo 1º Tenente Antonio Luis von Hoonholtz; e a canhoneira Mearim, de 7 canhões, comandada pelo 1º Tenente Elisário José Barbosa. A 3ª Divisão era comandada pelo Capitão-de-Mar-e-Guerra José Secundino de Gomensoro e constituída de quatro unidades: corveta Jequitinhonha, capitania, de 8 canhões, comandada pelo Capitão-Tenente Joaquim José Pinto; a corveta Beberibe de 7 canhões, comandada pelo Capitão-Tenente Joaquim Bonifácio de Sant’Ana; a corveta Belmonte, de 8 canhões, comandada pelo 1º Tenente Joaquim Francisco de Abreu; e a canhoneira Ipiranga, de 7 canhões, comandada pelo 1º Tenente Álvaro Augusto de Carvalho.
Na batalha a Ipiranga contava com 65 homens do 12º Corpo de Voluntários, 3 oficiais, sob o comando do Tenente João Correa de Andrade. A Belmonte se acha alagada e inutilizada. A Jequetinhonha ficou encalhada. Na Parnaíba defronte a curva do Rincão de La Graña, foi abordada, sendo o Guarda-Marinha João Guilherme Greenhalgh e o Capitão Pedro Afonso Ferreira, mortos em luta. A vitória do Riachuelo acarretou o recuo da coluna paraguaia do General Robles.
O Comandante do Amazonas, Capitão-de-Fragata Teotônio Raimundo de Brito relatou: 34 baixas, sendo do 9º Batalhão de Infantaria 23, 5 soldados mortos e 18 feridos; o Cadete Braziliano Bandeira de Melo César Loureiro, ferido na barriga, falecendo 24 horas depois; 2 furriéis, 1 anspeçada e 14 soldados. O Comandante interino do Jequetinhonha, o Capitão-Tenente Joaquim José Pinto, relatou entre os mortos: o alferes Sebastião Raimundo Everton e 10 praças; feridos 15, todos do 1º Batalhão de Infantaria. O Capitão-Tenente Joaquim de Sant’Ana, do Beberibe relatou baixa do Corpo de Guarnição do Espírito Santo: morto o soldado Antonio Pinto da Silva; feridos o Tenente Manoel Francisco Imperial e 3 soldados. O Capitão-Tenente Aurélio Gracindo Fernandes de Sá, do Parnaíba, relatou as vidas sacrificadas no altar da pátria: o Capitão do 9º de Infantaria Pedro Afonso Ferreira, o Guarda-Marinha João Guilherme Greenhalgh, Tenente Feliciano J. de Andrade Maia; elogiando: o Capitão Timoleão Peres de Albuquerque Maranhão, o Tenente Leopoldo Borges Galvão Uchoa, Alferes Francisco de Paula Barros, Alferes Pedro Velho de Sá Albuquerque e Alferes Francisco de Sá Barreto Júnior. O 1º Tenente Justino José Macedo Coimbra, comandante do Iguatemi relatou: feridos, o Soldado Francisco Bernardino de Paula, Soldado Bernardino Francisco Teixeira, Soldado Manoel Pinto Lopes Rangel e o Marinheiro de 3ª Classe Pedro Alexandre. O 1º Tenente Álvaro Augusto de Carvalho do Ipiranga relatou: elogiou, o 1º Tenente Joaquim Candido dos Reis, o Guarda-Marinha Francisco Augusto de Paiva, 1º Sargento Delfino Tavares da Silva Dias, o Tenente João Correa de Andrade, o Alferes Antonio Fermino da Costa e o Alferes José Joaquim Rodrigues de Araújo; mortos, o Alferes do Batalhão Depósito de Santa Catarina Faustino José da Silveira; feridos, o soldado do 12º Corpo de Voluntários Antonio José de Oliveira, fratura exposta no antebraço esquerdo; o soldado do 12º Corpo de Voluntários Antonio Joaquim de Oliveira, por instrumento cortante na mão direita.
O Tenente Antonio Pacheco de Carvalho do 12º Corpo, que servia a bordo da canhoneira Mearim, desapareceu no Curso da Bala.
Na Passagem de Cuevas, uma das companhias do 12º Corpo, sob o Comando do Capitão Antonio José da Cunha, seguia na canhoneira Ipiranga, que receberam vários impactos que lhe abriram rombos ao lume d’água. Tento fora de combate 59 homens: 21 mortos e 30 feridos, inclusos do 12º o Alferes Marcelino Barbosa Leal e o Aspirante de Marinha Joaquim Candido do Nascimento.
No Assalto de Curupaiti, o 12º Corpo continuava sob o comando do Tenente-Coronel João José de Brito, que relata: feridos: o Alferes José Lopes Ferreira, que conduzia a Bandeira e quando iria crava-la na trincheira inimiga teve a mão despedaçada por uma bala; o alferes Luís José Garcia; o Sargento-Brigada Cândido Matias de faria Pardal; Alferes Antonio Fermino da Costa; o Alferes Bernardino Antonio de Paiva; o Alferes Viriato de Melo Barreto; o Alferes Candido da Silva Lopes; e o Alferes João Carlos de Melo e Souza, morto: o Alferes Santino Monteiro de Melo.
Foram agraciados com as medalhas: da Ordem da Rosa, grau de oficial, pelos combates de 24 de maio e 22 de setembro, o comandante o Tenente-Coronel João José de Brito; e da Ordem de Cristo, grau de cavaleiro o Alferes Gratulino de Araújo Costa – Decreto de 14/03/1867.
Em face das mudanças, promovido pelo Marques de Caxias, o 12º Corpo de Voluntários da Pátria ex-Corpo de Policia da Província do Rio de Janeiro, passou a ser, daí por diante o 44º Corpo de Voluntários.

13º Corpo de Voluntários da Pátria – Corpo de Policia da Província do Pará
O Presidente da Província o Dr. José Vieira Couto Magalhães, criou o Corpo Paraense de Voluntários da Pátria, com cinco companhias, ficando composto assim:
Tenente-Coronel – Joaquim Cavalcanti d’Albuquerque Belo (comandante do Corpo de Policia)
Major Fiscal – Antonio Nicolau Monteiro Baena
Alferes Ajudante – Francisco Antonio Nepomuceno
Alferes Secretário – Joaquim Pereira Dias
Alferes Quartel-Mestre – Cosme Francisco Pereira
Comandante da 1ª Cia – Capitão Raimundo Antonio Gomes (do Corpo de Policia)
Comandante da 2ª Cia – Capitão Salustiano Antonio Monteiro (do Corpo de Policia)
Comandante da 3ª Cia – Capitão Antonio d Ó d’Almeida (1º Batalhão da Guarda Nacional)
Comandante da 4ª Cia – Tenente José X. da Costa Cabedo (2º Batalhão da Guarda Nacional)
Comandante da 5ª Cia – Alferes Franklin Tupinambá Maribondo da Trindade (do Corpo de Caçadores de Goiás)
Da Corte embarcou no Oiapoque em 23/04/1865 com um efetivo de 549 homens, sendo 19 oficiais, quando juntaram ao Exercito do General Osório em fins de maio, o Batalhão do Pará possuía 400 e poucas praças, em um mês extinguira-se quase todo, em conseqüência das enfermidades, do principio de inverno, e da qualidade da alimentação.
Em 15/07/1865, o General Osório, dissolveu o 13º Corpo de Voluntários e incorporaram suas praças nas fileiras do 6º de Voluntários.

13º Corpo de Voluntários da Pátria – Província do Paraná
Com a extinção do Batalhão Paraense, foi dado por Osório em 16/2/1866, no acampamento de Tala-Corá, ao Corpo Organizado na Província do Paraná, vindos de Curitiba, sob o comando do Tenente-Coronel José Maria Barreto Falcão. Incorporado ao Exercito, passou a pertencer a 2ª Brigada de Infantaria, do comando dd Coronel Joaquim Rodrigues Coelho Kelly, da qual também faziam parte o 14º Batalhão de Infantaria e o 1º Corpo de Voluntários.
Quando Caxias assumiu e reorganizou os Corpos de Voluntários o 13º já não existia.

14º Corpo de Voluntários da Pátria – cidade de Cachoeira Província da Bahia
O 14º Corpo formou-se sob o comando do Tenente-Coronel da Guarda Nacional José Pinto da Silva. Levaram o efetivo de 387 homens, sendo 24 oficiais. Foi nomeado o Major fiscal o Capitão João Nepomuceno da Silva, do 13º Batalhão.
O Coronel João Guilherme Bruce, Comandante da 9ª Brigada, ao qual o 14º Corpo juntou-se, relatou após Cuevas: mortos - Alferes Marcelino Barbosa Leal, morto por uma bala no coração, a bordo da canhoneira Magé; 2º Sargento Duval da Silva Nunes, ferido gravemente e falecido 6 horas após o combate; feridos - Furriel Bento Gonçalves dos Reis, ferido em ambas pernas, que foram amputadas; 1º Cadete Fernando de Souza Lima; e outro soldado a bordo da corveta Beberibe.
Na reorganização por estar com efetivo reduzido, foi dissolvido pelo General Osório, ficando a ala esquerda incorporada ao 16º Batalhão de linha e a ala direita ao 10º Corpo de Voluntários, ex-Corpo de Polícia da Bahia.
O comandante Tenente-Coronel José Pinto da Silva foi contemplando com a Ordem Imperial do Cruzeiro, grau Cavaleiro, pela passagem da barranca de lãs Cuevas.

14º Corpo de Voluntários da Pátria – Província de Pernambuco
O 14º de Voluntários foi incluído no 1º Corpo do Exercito, sob o comando do Capitão Policarpo Jorge de Campos, incorporado à 14ª Brigada, comandada pelo Tenente-Coronel do Exercito Salustiano Jerônimo dos Reis, da qual faziam parte o 2º Batalhão de linha e os 21º e 30º Corpos de Voluntários. A 14ª Brigada compunha, junto com a 12ª e 18ª, a 6ª Divisão de Infantaria, comandada pelo Brigadeiro Vitorino Jose Carneiro Monteiro.

15º Corpo de Voluntários da Pátria – cidade de Santo Amaro, Província da Bahia
O Tenente-Coronel da Guarda Nacional Antonio Joaquim Alves Pinto de Almeida ofereceu para organizar um Corpo de Voluntários em Santo Amaro. Recebeu também arregimentação da cidade de Nazareth.
Levou o 15º Corpo de Voluntários 29 oficiais e 334 praças, como comandante seguiu o Tenente-Coronel Antonio Joaquim Álvares Pinto de Almeida e como fiscal, o Major em comissão Antonio Pedro Heitor.
Foi incorporado ao Exercito sob o comando do Brigadeiro Manoel Luis Osório, passando a pertencer a 11ª Brigada, constituída dos 7º e 15º Batalhões de Infantaria e dos 15º, 20º e 21º Corpos de Voluntários da Pátria, contando com 26 oficiais e 255 praças.
Nas imediações de Concórdia, o 15º Corpo, passou a pertencer à 10ª Brigada de Infantaria. No acampamento de Mercedes, juntamente com o 1º Corpo de Voluntários, passou a fazer parte da 2ª Brigada.
No combate de Punta Ñaró, o 15º de Voluntários, achava sob o comando do Major em Comissão Gabriel de Souza Guedes, visto que o antigo comandante, o Coronel Antonio Joaquim Álvares Pinto de Almeida, havia sido designado Comandante da 18ª Brigada de Infantaria. Ao eclodir a guerra o Major era oficial do Exercito e comandava a 5ª Companhia do 12º Batalhão de Linha.
Nesse combate o Exercito Brasileiro teve 1.746 homens fora de combate, entre mortos, feridos, contusos e extraviados. Foram mortos o Coronel Machado da Costa, comandante do 31º Corpo de Voluntários, ex-Corpo Policial da Corte, e o Tenente-Coronel do Exercito José Martini, Comandante do 14º Batalhão de Infantaria.
No Combate de Islã Carapá, O 15º Corpo teve para mais de 80 indivíduos fora de combate, sendo que perto das trincheiras o Tenente Comandante da 8ª Companhia, José Cardoso Marques, perdeu a vida, além dele os mortos: o 1º Sargento Umbelino Isidoro Rodrigues, o 2º Cadete 2º Sargento Lúcio Ferreira Dória; e sendo feridos: o Capitão da 7ª Companhia, Salvino Antonio de Oliveira, o Alferes Secretário João Batista Pereira Marques. O Comandante da 18ª Brigada Tenente-Coronel Gabriel de Souza Guedes faz menção honrosa ao: Major Sezefredo Ataliba Galvão; Capitães Francisco Pereira de Miranda Filho, Luís pereira da Silva Duarte e Luís Joaquim da Silva Pinto; Tenentes Antonio Jose de Moura, Felisberto de Oliveira Rocha, José Jorge Perrucho, João Fernandes de Sampaio Junior e Aurélio Augusto Carlos Bezerra; Alferes Pedro Borges de barros, Alirio da Cunha Barbosa, José de Andrade Freire, Francisco da Silva Fialho; Bráulio Fernandes Pessoa, Satiro Célio Ribeiro e Cecinio Antonio Pereira Pitta; 1º Sargento João King; Sargento-Ajudante Ricardo Augusto da Silva; 1º Sargento Francisco Pinto Saramayo e o 2º Cadete Candido Borges de Barros.
Pelos combates de 16 e 18 de julho, foram concedidas pelo Decreto de 13/04/1867 às seguintes condecorações: Ordem da Rosa, grau de Comendador, ao Tenente-Coronel em Comissão Gabriel de Souza Guedes; grau de cavaleiro, ao Tenente Antonio Jose de Moura e ao Alferes Cecínio Antonio Pereira Pitta; com a Ordem de Cristo, grau de cavaleiro, Alferes Secretário João Batista Pereira Marques.
Em 22/08/1866 foi nomeado o Major em Comissão Aurélio Joaquim Pinto para fiscal do 15º Corpo de Voluntários.
Com a dissolução da 18ª Brigada de Infantaria, passou o 15º e o 38º Corpos de Voluntários para a 12ª Brigada. A 6ª Divisão de Infantaria, do Brigadeiro Vitorino José Carneiro Monteiro, passou a ser a 4ª.
Pela Ordem do Dia nº 14, o Marques de Caxias, em 20/12/1866, alterou a designação numérica dos Corpos, recebendo o 15º Corpo a designação de 45º Corpo de Voluntários da Pátria.

16º Corpo de Voluntários da Pátria – Província de Goiás
Oriundos da cidade de Goiás, capital da Província de Goiás, forneceu um Corpo de Voluntários da Pátria. Simultaneamente a criação do desse Corpo, o Governo Imperial autorizou o General Osório a criar, cem Montevidéu, com elementos estrangeiros ali residentes, um Corpo de Voluntários, tendo recebido a designação de “Batalhão de Voluntários Auxiliares”, mas que, com o correr do tempo e o desaparecimento prematuro do 16º Corpo de Voluntários de Goiás, passaram a usar essa denominação.
O 16º de Goiás eram composto pelos: Tenente-Comandante José Inácio Pinheiro, Alferes do Batalhão de Caçadores da Guarnição de Goiás; Alferes Comandantes de Pelotão: 1º Pelotão – Joaquim Cavalcante da Silveira; 2º Pelotão – Vicente Miguel da Silva, que era 1º Cadete. A 2ª Companhia, Ato de 16/08/1865, era formada: Comandante, o Capitão João Paulino Lopes Seixas, tenente do 2º Batalhão de Caçadores; Tenente Jorge Jose Artigas, Alferes do 2º Batalhão de Caçadores; Alferes, comandantes de pelotão: albano de Oliveira e Silva e José Ribeiro Gomes de Azevedo; o primeiro era 2º cadete, 1º sargento do 2º de Caçadores e o segundo era voluntário.
A 3ª Companhia, Ato de 23/11/1865, era formada: Comandante, o Capitão Antonio augusto Nogueira de Baumann, então Alferes do Corpo de Guarnição de São Paulo; Tenente José de Oliveira Calheiros de Albuquerque, que era alferes do 2º de Caçadores; e Alferes, Luis Augusto Pinto de Souza, que era 2º cadete do 1º Regimento de Cavalaria Ligeira, e Francisco Manoel de Araújo Sobrinho, 2º sargento do 1º Regimento de Cavalaria Ligeira.
A 4ª Companhia foi formada pelos: Capitão Comandante João José de Almeida, que era Tenente da Guarda Nacional; Tenente Francisco da Rocha Maia era 2º Tenente de Artilharia da Guarda Nacional; Alferes José Ribeiro Gomes de Azevedo, 2ª Companhia de Voluntários, e João Quintino dos Santos, voluntário.
A 5ª Companhia foi formada pelos: Capitão Comandante Joaquim Martins Xavier Serradourada; Tenente José de Oliveira Calheiros de Albuquerque; Alferes, Luis Augusto Pinto de Souza, que era 2º Cadete do 1º Regimento de Cavalaria; e João Luis da Mata Oliveira Lobo, voluntário.
A 6ª Companhia: Comandante, o Capitão Lopes de Seixas; subalternos, o Tenente Pedro Nunes Batista Ferreira Tamarindo, procedente do 20º Batalhão, e Alferes João Jose Leal, que era 1º Cadete do 20º Batalhão.
A 7ª Companhia: Comandante, o Capitão Antonio Marques Fogaça era Capitão da Guarda Nacional; Tenente Agríaco José de Azevedo, alferes do 20º Batalhão de Infantaria; Alferes José Parelha de Oliveira e Francisco d’Abadia Velasco, o primeiro era 1º Sargento do 20º Batalhão e o segundo fora do 1º Corpo de Voluntários da Pátria.
A 8ª Companhia: Comandante, o Capitão José Inácio Pinheiro, que era da 1º Companhia; Tenente Vicente Miguel da Silva; e o Alferes Custódio Pereira da Veiga.
Iniciaram marcha de Goiás para Mato Grosso, a 1ª Companhia do 16º Corpo, sob o comando do Tenente-Coronel Joaquim Mendes Guimarães, Comandante do Batalhão de Caçadores.



16º Corpo de Voluntários Auxiliar – Organizado em Montevidéu – Republica Oriental do Uruguai
De brasileiro o 16º Corpo de Voluntários Auxiliar teve apenas o comandante, o Coronel riograndense Fidélis Paes da Silva, a bandeira e as libras esterlinas para o pagamento do soldo da tropa. Durante muito tempo foi conhecido pelo apelido de “Batalhão dos Garibaldinos”, porque arregimentara voluntários de varias nacionalidades, mui especialmente italianos.
Formado por quatro companhias com os seguintes oficiais: Comandante, o Coronel Fidelis Paes da Silva; para Major, José Groppi, Tenetente-Secretario Francisco Policarpo dos Guimarães, Alferes-Ajudante, Emilio Cantoni, Alferes Quartel-Mestre, Clemente Aranti, Comandante da 1ª Companhia, Capitão Pedro Peruchino, Comandante da 2ª Companhia, Capitão Tomas Pizovano, Comandante da 3ª Companhia, Capitão José Martinoti, Comandante da 4ª Companhia, Capitão Fernando Lesner, para Tenentes: Antonio Sivoni, Fernando Capello, Domingos Bertoli e Casimir Arnald Lenc, para Alferes: José Besita, Antonio Castelli, Guilemo Iturri e Pedro Moro.
O 16º Corpo deu consistência ao Exercito do Brigadeiro D. Venâncio Flores.
Na Batalha de Yataí os paraguaios deixaram no campo 1.700 homens (cerca da metade do seu efetivo), 300 feridos e 1.200 prisioneiros; entre estes o Major Pedro Duarte, comandante da coluna. Os Aliados perderam 340 combatentes, os brasileiros tiveram 19 mortos e 34 feridos.
Nesse combate o Comandante do 16º Corpo de Voluntários figurou entre os feridos e foi para o hospital da Vila de Restauração. A designação coube ao seu imediato, Major Groppi.
O Coronel Fidelis Paes da Silva recebeu do Governo Imperial a Ordem do Cruzei, grau de oficial – Decreto 03/1866.
No Sitio de Uruguaiana o Corpo foi incorporado à Brigada Oriental do Coronel Leon Palleja, faziam parte também 4 unidades orientais: Batalhão Flórida, Batalhão 24 de Abril, Batalhão Libertad e o Esquadrão de Artilharia Ligeira.
Estavam presentes na rendição do Tentente-Coronel Estigarribia, no dia 18/09/1865, além do 16º de Voluntários, comandado pelo Major Groppi; o 2º Batalhão de linha, comandado pelo Major Manuel Cunha Vanderley Lins; o 5º Batalhão de Linha; o 7º Batalhão de Linha; 10º Batalhão de Linha, comandado pelo Capitão Manuel de Souza Burity; o 11º Batalhão Provisório de Infantaria, comandado pelo Tenente-Coronel José Antonio da Silva Lopes; 1º Corpo de Voluntários da Pátria, do Coronel José Rocha Galvão; 4º Corpo de Voluntários da Pátria, do Tenente-Coronel Dr. Francisco Pinheiro Guimarães; 5º Corpo de Voluntários da Pátria, do Tenente-Coronel Augusto Francisco Caldas; 3º Batalhão de Infantaria Montada, da Guarda Nacional de São Borja, depois 48º Corpo de Voluntários; e o 4º Batalhão de Infantaria Montada, da Guarda Nacional de Uruguaiana, mais tarde 49º Corpo de Voluntários da Pátria.
“O General Flores assumiu o comando de Vanguarda, passando para frente com os orientais e alguns corpos. Entre os batalhões de Flores havia um muito curioso, o de garibaldinos, organizados em Montevidéu. Não sei por que lhe deram tal nome, pois a maior parte dos que nele assentaram praça não conheciam, de certo, o herói italiano, nem de nome. Havia nas suas fileiras homens de todas as raças: polacos e hindus, turcos e espanhóis, portugueses e marroquinos, bascos, peruanos, piemonteses, unitaristas e napolitanos do partido dos Bourbons. Entre estes últimos, tive um bom amigo, o Alferes Luis Rapallo, inteligente como todo filho da bela Itália. Quando seu Corpo foi dissolvido, no Chaco em 1867, ficou adido ao Dezesseis onde se portou sempre muito bem. Depois da guerra, nunca mais soube do Rapallo, que suponho ter morrido em Mato Grosso. Dos meus companheiros, oficiais do Dezesseis, quase todos tiveram a sorte do bom oficial napolitano, que adotou a nossa pátria, e bateram-se por ela como o mais valente dos seus filhos. Desapareceram para sempre.”
A alcunha de “garibaldinos”, atribuída ao Corpo de Voluntários estrangeiro, tinha sua razão de ser. Giuseppe Garibaldi celebre patriota italiano que combateu pela unificação da Itália, primeiro contra a Áustria, depois contra o Reino de Nápoles, conduzindo a “expedição dos mil”, chegou ao Brasil como marinheiro da nau francesa Nautonier e aqui reuniu a um outro revolucionário, Luigi Rossetti, tendo ambos passado ao território da Província do Rio Grande do Sul, onde se alistaram nas legiões farroupilhas. Garibaldi, devidamente autorizado por Bento Gonçalves, praticou o corso e levou a revolução republicana à Província de Santa Catarina, participando de aventuras dignas de registro histórico. Conservou-se fiel aos princípios da Republica e Piratini de 1838, mas, antes mesmo do seu termo, estava o Condottiere em Montevidéu, a frente da legião italiana na defesa da capital, nos pontos avançados da praça, para os lados do Cerro e do Pantanoso. Tomando parte na expedição destinada à reconquista pelo rosismo dos núcleos populacionais da costa do Rio Uruguai, de Colônia ao Salto, o chefe carbonario, que em 1844-1845, contava cerca de 37 anos, levara 186 dos seus infantes italianos e mais 100 ginetes orientais do Coronel Baez. Vários sucessos marcaram a passagem de Garibaldi nas lutas contra Manoel Oribe, executante do ditador D. Manuel Ortiz de Rosas, que desejava submeter o Estado Oriental à sua vontade despótica.
Da data de suas andanças pelo Uruguai ao inicio da guerra do Império contra o Paraguai distavam apenas 20 anos.
Na Batalha do Estero Bellaco, o 16º Corpo de Voluntários, ainda estava sob o comando interino do Major italiano José Groppi, quando foi ferido deixando o Corpo a cargo do Capitão Antonio Servoi, que fez menção honrosa ao: Capitão Tomás Pizovano, da 6ª Companhia; os Tenentes Juan Junquer e José Beretta, comandantes das 1ª e 2ª Companhia; Tenentes Guilherme Iturri e Antonio Castelli, das 6ª e 5ª Companhias; os Alferes Antonio Ajam e Francisco Calabresi, das 1ª e 3ª Companhias; o Alferes Porta-Bandeira Luis Rapalo; o Alferes Quartel-Mestre Alexandre Rossi, que estando na Pagadoria do Exercito e sabendo que o Batalhão havia marchado ao fogo, voou ao Campo de Batalha e cumpriu com o seu dever; da 1ª Companhia, 1º Sargento Juan Ponti, furriel Miguel Cabilla e soldados Augusto Collignol e Juan Bordenave; da 2ª Companhia, 2º Sargento Benedicto Morel, furriel Teodoro Iriarte; cabos Tomás Torres e Gito Hormann e soldados Antonio Candido, Antonio Trigo, Lino Pereira, Adão Mayler, ferido, Francisco Alexandre e José Mac-Pachan; da 3ª Companhia, 2º Sargento Henrique Rosário, soldado Eugenio Lagallo; da 4ª Companhia, o Voluntário Indaleci Farias, que por três vezes teve o fuzil roto nas mãos, por balas do inimigo, o 2º Sargento Fortunato Infantini e o soldado Albino Berseco, ferido gravemente; da 5ª Companhia, 1ºSargento Antonio Caretti; da 6ª Companhia, 2º Sargento Domingos Cappi, furriel Charles Durand, soldado Jorge Belge, ferido.
O 16º Corpo de Voluntários teve 6 praças mortas, entre os quais o Cabo Vicente Martinelli, da 3ª Companhia; feridos, o Major José Groppi, o Capitão Tomás Pizovano e 6 praças; contusos, o Capitão Antonio Servoi, um 1º tenente, 1 alferes e 10 praças. Um total de 27 baixas.
No Combate de Islã Carapá, sob o comando do Major Pedro Perruchino, fez menção honrosa ao: Capitão de artilharia Antonio Carlos de Magalhães; Tenente de Artilharia Oriental Frederico Guilherme Dener, que com uma carabina em punho acompanhou o Batalhão até que as trincheiras inimigas; Capitão da 3ª Companhia, João Luis Ferreira, que recebeu um ferimento mortal no ventre; o Tenente comandante da 1ª Companhia Antonio Ajam, que fora ferido na cabeça; aos sargentos Juan Ponti, Natale Luis Lavagnini, Domingos Capi; furriel Miguel Cavilla; Cabo Troche e o soldado Monôzo.
Em 3/7/1866 o Capitão Pedro Perruchino foi promovido a Major Comandante do 16º Corpo de Voluntários. Com o restabelecimento do Major José Groppi, o Major Pedro Perruchino passou a fiscal da Unidade.
Em 20/12/1866, com a reforma introduzida pelo Marques de Caxias, o 16º Corpo de Voluntários foi transformado, então, em 43º Corpo de Voluntários, que recebeu novos contingente que possibilitaram organizar-se com oito companhias.





"A queda do Império Romano"

“Não estará seguro aquele que te esquecer
Que possa eu louvar-te ainda que o sol
Se torne escuro
Pois contar as glórias de Roma
É como contar as estrelas do céu’.

Rutilio Namaciano, século V.
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APRESENTAÇÃO

A presente dissertação volta seu foco de interesse na análise e produção do relatório do filme, The Fall of The Roman Empire, lançado no Brasil com o nome de “A Queda do Império Romano”, do diretor Anthony Mann.
O filme retrata o Império Romano na época do Imperador Marcus Aurelius, com toda glória, grandeza e luxuria, heroísmo, bravura, ética e valores. Ele tenta reunir as diversas nações que constituem o império, como forma de garantir a paz e a prosperidade de todos os envolvidos.
Marcus Aurelius embora ame Commodus como pai, tem certeza que o filho, seu sucessor natural, jamais seria um bom imperador para os romanos. Assim, ainda em vida, expressa o desejo, uma decisão difícil e perigosa, de que Livius, uma espécie de filho adotivo e leal comandante dos Exércitos Romanos do Norte, seja seu sucessor. Livius comunga dos mesmos sonhos de Marcus Aurelius.
Cleander assassina Marcus Aurelius por envenenamento. Lucilla tenta fazer com que Livius reclame o trono vago. Entretanto, a despeito de seu esforço, Commodus assume o trono do império romano, declara-se um Deus e manda matar qualquer um que seja ameaça.
A acessão de Commodus, e o começo do fim para a pax romana, com a política do pão e circo, a decadência que devorava a frente interna do Império e a ameaça dos povos bárbaros foram desgastando seu governo. Como seu pai previa, a administração de Commodus é um desastre, marcada pela corrupção e desmandos. Para agravar ainda mais a situação, o Império é assolado pela peste.
Lucilla cumpre a palavra de seu pai e casa-se com o príncipe de um pais amigo, para assegurar a aliança com Roma e a paz almejada. Livius passa a ser considerado inimigo de Commodus e de Roma. Ao ameaçar invadir Roma com seus Exércitos, o Imperador manda prender-lo, ao mesmo tempo em que seu exercito vai até as Portas da cidade oferecer 3.000 dinares, em ouro, a cada soldado, como forma de conquistá-los.
Lucilla rebela-se com o que está assistindo e grita que todos estão traindo a imagem de seu pai. Commodus ordena que ela seja acorrentada a um poste, junto com Livius. Em seguida, achando-se um deus invencível, vai até Livius e o desafia para uma luta até a morte. Os dois se enfrentam e a luta termina com a morte de Commodus.
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SUMÁRIO


APRESENTAÇÃO
1. DADOS GERAIS
1.1. FICHA TÉCNICA
1.2. ELENCO
2. RECURSOS UTILIZADOS
2.1 TRILHA SONORA
2.2. FIGURINOS
2.3 PAISAGEM
3. PERSONAGENS
4. ANALISE
5. BIBLIOGRAFIA
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1. DADOS GERAIS

1.1 Ficha Técnica:

Título no Brasil: A Queda do Império Romano
Título Original: The Fall of the Roman Empire
País de Origem: EUA
Gênero: Aventura
Tempo de Duração: 172 minutos
Ano de Lançamento: 1964
Direção: Anthony Mann
Produção: Samuel Bronston
Roteiro: Ben Barzman, Basilio Franchina, Philip Yordan
Fotografia: Robert Krasker
Trilha Sonora: Dimitri Zinovich Tiomkin
Edição: Robert Lawrence
Design de Produção: Veniero Colasanti, John Moore
Figurino: Veniero Colasanti, John Moore
Efeitos Especiais: Alex Weldon
Locação: Cinecittá (Itália)
Prêmios: Globo de Ouro - Prêmio de Melhor Trilha Sonora Original
Indicações: Academia de Hollywood - Indicado ao Oscar de Melhor Trilha Sonora Original
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1.2 Elenco:

Atriz/Ator Personagem
Sophia Loren Lucilla
Stephen Boyd Lívius
Alec Guinness Marcus Aurelius
Chritopher Plummer Commodus
James Masson Timonides
Anthony Quayle Verulus
John Ireland Ballomar
Omar Sharif Sohamus
Mel Ferrer Cleander
Eric Porter Julianus
Finlay Currie Senador
Andrew Keir Polybius
Douglas Wilmer Niger
George Murcell Victorinius
Norman Wooland Virgilianus
Michael Gwynn Cornelius
Virgilio Teixeira Marcellus
Peter Damon Claudius
2. RECURSOS UTILIZADOS

2.1 Trilha Sonora:
Composta por Dimitri Zinovich Tiomkin, ucraniano, que imigrou para os EUA durante as turbulências da Revolução Russa.
Com os mais de 150 minutos de composição, Dimitri, ganhou o Globo de Ouro, em 1965 e recebeu a indicação ao Oscar, de 1965, em estilo “gimmick um score” (em voga na década de 60). Tomando por base o órgão solo, Tiomkin introduz seu principal tema, intitulado “A queda do Amor”, em cordas, esse tema deverá repetir-se durante toda Queda do Império Romano, ocasionalmente, em contraponto na forma como acertadamente chamada “Tarantella”, que acompanha a carruagem no furioso duelo entre Commodus e Livius.
A “Pax Romana” sublinha uma longa cena em que, um grande número de líderes estrangeiros, sob autoridade da Roma, são convocados para um encontro com o líder romano. No que passa por cada um e trocam saudações. No retorno de Commodus, a Roma, como novo imperador, ouvimos o “Forum Romano”.
Em “Ballomar Barbarian's Attack”, Tiomkin utiliza uma gama alargada de tambores; já em “Ressurreição”, um sublime lírico, é a peça de música para a morte de Marcus Aurelius.
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2.2 Figurino:

Composição realizada por Veniero Colasanti e John Moore, contendo césares, centuriões, gladiadores, senadores e povo.
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2.3 Paisagem:
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A fotografia do filma retrata um pouco do domínio romano, mostrando o Coliseu, a arena dos gladiadores, o senado romano, o céu acinzentado do frio europeu, o palácio de Marcus Aurélio e depois de Commodus, as lutas contra os bárbaros. Sua locação teve por base a Espanha, o acampamento de inverno no Danúbio; a Batalha dos quatro exércitos, na planície de Manzanares el Real, que permitiu um grande número de soldados visível a grande distancia; o Fórum Romano em Latas Matas, perto de Madri, com 400 X 230 metros. As diferentes configurações de Roma antiga abrangiam 55 acres.
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3. PERSONAGENS
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Marcus Aurelius – Imperador de Roma, tem dois filhos Commodus, que será declarado imperador com sua morte, e Lucilla. Tenta unificar os povos, selando com eles a paz. Acaba sendo enveneado por Cleander, para que não deserde Commodus em favor de Livius.

Commodus – filho do Imperador Marcus Aurelius, incentivador da lutas na Arena de Roma, praticante da filosofia Pão e Circo para o povo, torna-se imperador com a morte de seu pai, mergulhando Roma no caos político e administrativo.

Lucilla – filha de Marcus Aurelius e Faustina, irmã do futuro imperador Commodus, casa-se com um príncipe da Armênia para selar a aliança; é apaixonada por Lívius e pelas ideais de seu pai; tenta fazer com que Livus seja declarado Imperador no lugar de seu irmão, sem êxito, mais tarde tenda guerrear contra Roma, com sua derrota tenta matar Commodus, sendo presa junto a Livius na fogueira.

Lívius – uma espécie de filho para o Imperador Marcus Aurelius, Comandante do Exercito Romano do Norte, apaixonado por Lucilla e compartilha das mesmas idéias do Imperador. Consegue selar a paz com os Bárbaros até que o Imperador Commodus para vingar-se destrói a aldeia e extermina seus moradores. Livius revolta-se contra Roma, mais é preso, e obrigado a duelar com Commodus, que acaba morte.

Cleander – cego, homem de confiança, assassina Marcus Aurelius através de uma maça cortada com um punhal envenenado, para que Livius não seja declarado Imperador no lugar de Commodus.
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4. ANÁLISE
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A Queda do Império Romano, 1964, torna muito claro o não estabelecimento de qualquer fidelidade histórica, a história do que seria o reinado de Marcus Aurelios, um dos últimos grandes imperadores, até os últimos momentos desse Grande Império, com ascensão do imperador Commodus, filho do imperador Marcus Aurelius, que passa por egocêntrico, ao se declarar ‘deus’ e mal preparado para o exercício do Poder.
Na história literal não há nenhuma prova do envenenamento de Marcus Aurelius, ele teria morrido de infecção contraída em Vindobona, pela faca com veneno em uma das laminas, passada numa maça oferecida ao Imperador. Nem que tenha no seu leito de morte invocado outro sucessor que não seu filho.
Historicamente havia muitas razões para a queda do Império Romano, crimes de violência, ruas inseguras, a sede de poder e luxo. Imperadores como Nero e Calígula se tornaram famosos por desperdiçar dinheiro em diversos eventos, como as dos gladiadores no Coliseu.
A guarda pretoriana adquiria completa autoridade, inclusive para escolha de novos imperadores, que recompensava, fazendo mais influente e perpetuando um circo vicioso, a ponto de vender o trono para o maior lance.
Marcus Aurelius, escritor e filosofo, é descrito como o último bom imperador, que dá inicio a campanha pela ‘paz’, com a sua morte, os romanos, experimentariam o terror pelas mãos do tirano Commodus, que abandonou a política de seu pai, de renunciar a conquista ou assimilação dos povos germânicos, com novos ataques e aumento de impostos, provocando revolta em muitas regiões fronteriças. Para amenizar dava ao povo ‘pão e circo’, alimento e arena dos gladiadores.
Livius, serve como catalisador cinematográfico da tensão entre Aurelius e Commodus, já que é um personagem fictício. A hostilidade entre Commodus e Livius alardeados por fortaleza militar e rodeados pela floresta escura e montanhas nevadas, com a seqüência da corrida de carruagens (bigas), contrapõem a seqüência da procissão triunfal de Commudus ao aproximar-se do Templo de Júpiter, relatando espantosa arquitetura, fazendo aflorar o poder divino de Commodus e a simplicidade da Casa do Senado Romano, onde vemos claramente o anacronismo, o mapa mundi no chão dessa casa, trazendo uma Europa dividida em países, conceito que não prevalecia na época do Império, elementos mais simples aos mais elaborados.
Alguns críticos, consideram A Queda do Império Romano, não do ponto de vista da crítica, mais como uma relíquia cinematografia, por apresentar gigantescos conjuntos construídos para servirem de cenário, gigantescos cenários pintados, ao invés de utilizarem imagens geradas por computador.
A Queda do Império não teve um evento, mais a conjuntura de governantes, mandos e desmandos, impostos altos, o cristianismo crescente, as invasões bárbaras, no filme é retrato na figura de Commodus, egocêntrico e não preparado para o poder, que tem que enfrentar uma serie de obstáculos para manter a integridade do Império. E sua ruína tem como base a ambição e o egoísmo, no inicio a guarda era utilizada para conquista de terras e escravos, depois para manter seus próprios interesses frente ao interesse do Império.
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5. BIBLIOGRAFIA

http://www.musicweb-international.com/film/2000/may00/may00scr1.htm. Acessado em 11/05/2008.
www.thegalerii.com/Historic. Acessado em 11/05/2008.
The Fall of the Roma Empire. A queda do Imperio Romano: 1964, filme.

7 de Setembro em Cuiabá


Paraquedista do Exército


Helicoptero da PF


Exército


Tanque do Exército


Policia Militar de Mato Grosso


Policia Militar de Mato Grosso


Bombeiro Militar de Mato Grosso


Bombeiros Voluntários Indigenas