10 de jun. de 2012

Reflexão do Brasil a partir do ínicio de um jogo de futebol.

O Brasil está na çmoda com a chegada da Copa do Mundo. Neste momento não temos vergonha de ser brasileiro, de hastear a bandeira, de cantar o Hino Nacional, de nos vestir de verde e amarelo e de sacrificar as atividades produtivas para ficarmos grudados na televisão.
Em meio ao desfile alegórico dos craques dos gramados com os simbolos do nacionalismo ultrapassados daqui a duas semans, surge o Brasão Nacional, cuja lembrança do ramo de café, me faz percorrer na memória um flashblack da história do Brasil, cujo desenvolvimento, em grande parte, é atribuído ao café e a São Paulo, graças ao qeu Arias chama "de que o sentido da história é dado por um movimento progressivo de mudanças e transformações cumulativas", cujo sinônimo de história seria de progresso, modernização, enriquecimento capitalisa e o modelo disso tudo era dado pelos paulistas.
A história apresentada pelos livros didáticos trazem que a expansão do café ocorreu em meados do século XIX e alcançou em 1840 o lugar de principal produto de exportação, ultilizava mão-de-obra escrava e depois a mão-de-obra dos imigrantes, em sistemas de colonatos. E que coma proibição do Tráfico Negreiro em 1850, os investimentos passaram à outros setores, com especial atenção a cafeicultura. Com mais recursos a lavoura foi adentrando o interior de São Paulo e Minas Gerais.
Com produção crescente e exportações a todo vapor ocorre a elevação de renda, que volta a ser empregada em melhoria do sistema de escoamento da produção, no transporte e nos portos. Ocorre melhoramento urbanos e algmas indústrias. Segundo Arias no início do século XIX até 1889 foram criados vários estabelecimentos fabris, destacandose o téxtil que empregava força manual, hidráulica e a vapor. Foram estimuladas também os setores comercial e bancário.
Com o advento de 15 de novembro de 1889, cujo presidentes adoraram uma politica que Arias vai chamar de emissionista, que visava atender a constante demanda de crédito. Essa medida ao lado das exportações cafeeiras criaram condições para o aumento das indústrias no Brasil, inclusive com a importação de máquinas e equipamentos.
Ocorre que essa é a memória do vencedor. São Paulo concentrou  grande parte das indústrias em dentrimento de outras regiões, o que propiciou um processo de industrialização mais acentuado, que não pode ser confudida com modernização. Em todo território brasileiro ocorreu um desenvolvimento complexo e contraditório. Que nem sempre gerou melhorias nas condições de vida das populações urbanas.
Reorganizavam os espaços urbanos e rurais, através da construção de vilas, da implantação do colonato; na disciplina de trabalho e da sociabilidade.
Ocorem revoltas, aprimoram-se os moviemtnos sociais, as associações agrárias, as lutas quotidianas contra o arbítrio e a violência.
O Brasil nascido da descoberta de recursos naturais fartos, de mão-de-obra barata, cujos direitos sociais estão em sonhos, se descobre exportador e merecedor de uma riqueza de poucos e da miseriabilidade de muitos. Impregnado pela ideologia do progresso embutido pelos ideais modernos.
Muda a imagem. Ocorre o replay do gol. Que não demore mais 4 anos a reflexão a cerca do modernismo amparado na república, na indústria, no café e no trabalho. Que possa ter o desernimento de ao transmitir determinados conteúdos pondere sobre as verdades históricas, bem como o discurso do vencedor sem jamais esquecer dos vencidos (o outro lado da história).

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