17 de jun. de 2012

Livro: Brasil Império - Parte II

MONTEIRO, Hamilton M. in: BRASIL IMPÉRIO. São Paulo: Ática, 1990. (Série Princípios).

Ver parte I - http://lohnhoff.blogspot.com.br/2012/06/livro-brasil-imperio-parte-i.html

Com a abdicação criou-se um vazio de poder, que procou de imediato uma luta entre facções diversas, ao mesmo tempo em que um novo grupo social projetava-se no cenário político, ligado à produção de café do Vale do Rio Paraíba do Sul, que utilizava da monarquia como símbolo e escudo, divulgando a imagem de um regime supreapartidário e supraprovincial, projentado suas imagens demais regiões do país, submetendo-as. Com alianças ou com a força militar conseguem vencer as resistências, e por volta de 1850, já é possível fazer um discruso de conciliação e progreso.
Após 7 de abril, as posições se definem, à esquerda, em torno da Sociedade Federal, posicionando os liberais ortodoxos (farroupilhas) e os exaltados (jurujubas) e à direita, em torno da Sociedade Conservadora da Constituição Brasileira, aqui estão os restauradores (caramurus), no centro tem a Sociedade Defensora da Liberadade e da Independência Nacinal, que reuni os moderados (chimangos).
Em agosto, cria-se a Guarda Nacinal, com objetivo principal de ter uma força paralela que contivesse o Exército e que substitui-se os antigos corpos de milícias e ordenanças, subordinados ao ministro da Guerra.
Uma demonstração da alinaça entre o centro chimango e os métodos farroupilhas é o projeto Miranda Ribeiro que transformaria o senado vitalício em temporário, a extinção do Conselho de Estado e do Poder Moderador, a transformação dos Conselhos Provinciais em Assembléias Provinciais Legislativas.
No inicio de 1832, funda-se a Sociedade Conservadora (restauradora) e fala-se em aliança entre caramurus e farroupilhas para derrubar o governo. Através do motim encabeçado pelo major Miguel de Frias e pela passeata caramuru, o governo pede a destituição de José Bonifácio do cargo de tutor. A Câmara dos Deputados aprova a destituição, porém o Senado rejeita o pedido. Tenta-se então o "golpe de 30 de julho", cuja trama consistia na renúncia coletiva e simultânea do ministério e da regência, ao mesmo tempo se reuniria a Guarda Nacinal para criar um clima de intranquilidade, sob a pressão a Câmara aprovaria o parecer de uma comissão especial, que proporia a transformação em assembléia constituinte.
Ocorre que durante a discussão do parecer, uma ala dos chimangos, sob a liderança de Honório Hermeto, futuro marques de Paraná, colocou-se contrário a sa aprovação. Rejeitou-se o parecer e aprovou outro, pedidndo que a regência ficasse e tentasse formar outro ministério.
No meio tempo, em que tendo como pretexto as agitações de rua e o empastelamento de jornais caramurus, o governo intervem no paço, a 14/12/1833, e prende José Bonifácio, a Câmara, em 1834, confirma a demissão do tutor e chega a notícia da morte de D. Pedro I, é aprovado o Código do Processo Criminal (29/11/1832) e o Ato Adicional, que reformou a Constituição do Império, 12/08/1934, além da criação da Guarda Nacional em 18/08/1831, marcaram profundamente a primeira fase do período regencial.
A Guarda Nacional foi criada sob a inspiraçaõ da similar francesa, surgindo como forma de defesa do Terceiro Estado contra o Exército aristocrático e as forças da reação. A brasileira, pela forma como se organizou serviria durante muitos anos para legitimar a prepotência e a autoridade quase ilimitada dos grandes proprietários rurais. Os batalhões da Guarda Nacinal estavam subordinados, em nível local, ao juiz de paz (artigo 6). Em torno de sei fechava-se um circulo, uma elite possuidora de renda, por meio da Guarda e do juiz de paz, controlava localmente as atividades judiciárias, policiais e militares, além de toda a vida administrativa do município.
O Ato Adicional além de instituir a regência única e suprimir o Conselho de Estado criava as Assembléias Proviciais e fixava sua competência. Em abril de 1835 ocorre a eleição do regente, sagrando vencedor Diogo Antonio Feijó, apoiado pelos moderados ortodoxos, sem forças suficiente e em voltas com rebeliões, entre as quais, a Farroupilha e a Cabanagem, resolve renunciar. Nomeia Araújo Lima em 18/09/1837.
Com a morte de D. Pedro I e o afastamento de José Bonifácio, além das revoltas provinciais, tão o tom do ambiente propício para uma nova e diferente aglutinação das forças políticas, a esquerda agora prendia para a direita, esse grupo representava os interesses agrário-escravocratas do vale do Paraíba do Sul.
Na década de 1830-180, o café colocara-se como primeiro produto da pauta de exportações brasileiras. Em torno desses novos-ricos, formar-se-ia um novo bloco de poder, cuja hegemonia, durante muitos anos não foi contestada.
A obra do Regreso, também chadado Partido da Ordem ou Partido Conservador, consistiu em erigir de uma vez por todas uma estrutura que garantisse o domínio dos senhores escravocratas e permitisse a reproduçaõ das suas condições materias da existências, seus pilares eram da monarquia centralizada.
A reconstrução começou pela lei de 12/05/1840 que vetou a interferência das Assembléias Proviciais nos cargos de nomeaçaõ imperial. Em 03/12/1841 aprovava-se a reforma do Código de Processo Criminal, pelo qual a policia e a justiça saiam das mãos do poder local, indo para o poder central.
A centralizaçaõ tornar-se-ia mais completa e o poder do minstro da justiça ficaria ainda maior com a Lei 602 (19/10/1850), que reformou a Guarda Nacional, cujo teor dizia que a corporação ficava subordinada, no plano nacional, ao Ministro da Justiça, no plano provincial, ao presidente, e, no plano local, à autoridade policial mais graduada.
A de Terras, Lei 601 919/09/1850), ampliou-se a categoria de posseiros ou agregados, que serviria de reserva de mão-de-obra e de massa de manobra política.
os liberais não conseguiram aprovar nenhum projeto constante de seu program sem esbarrar nas tramas da oposição conservadora da Câmara. Em Pernambuco, os liberais congregavam em torno do Partido da Praia e sua luta era contra os grandes latifundiários e contra os comerciais portugueses. Começaram a espalhar-se as manifestações.
Nos dias 26 e 27 de julho, Recife foi sacudida por agitações populares contra portugueses, ocasiões que foram espancados e, alguns, assassinados. Nos primeiros dias de setembro, grupos armados espalharam-se pelo Rio de Janeiro ameaçando conservadores e portugueses.
A radicalizaçaõ da luta política em Pernambuco e no Rio de Jaeniro força a queda do último gabinete liberal. Aí estava em jogo a preservação da propriedade privada; as propostas radicias de reforma agrária e expropriação dos comerciantes portugueses eram um procedimento muito sério.
A rebelião Praieira acabou sendo sufocada, as prisões foram lotadas. E as forças reacionárias levabam a melhor.
No capítulo 4 Auge e declínio, o autor diz que ese período pode ser dividido em duas fases, 1850 a 1870, seria marcada ainda pela crença no regime monárquico, pela ilusão de que o progresso econômico conicliária todos e as forças da Ordem acabariam por se convencer da necessidade das reformas e a segunda, de 1870 a 1889, teve como Tônica a descrença no regime, onde o Partido de Ordem, vendo o poder sair de suas mãos e tomar as ruas tenta conter o moviemtno adotando teses populares.
Com o desenvolvimento das forças produtiva e do futuro esgotamento das possibilidades de reproduçaõ do escravismo, a estrutura política erigid pelos senhores de escravos ficaria defasadas, ocasionando na contagem regressiva do fim da Monarquia centralizada e escravista.
Enquanto o Partido da Ordem tentava conter a avalanche liberal, estes conclama o pais a optar: "ou a reforma ou a revolução". Eles mesmos davam a resposta: "a reforma para conjurar a revolução".
O Manifesto Republicano assianlou o início do processo que redundaria em 1889, a Proclamação da República.
A crise do regime advinda das transformações econômicas que ocorriam a aprtir de meados do século tomam crescente impulso a apartir da década de 1870. No trânsito do trabalho escravo para o livre. O crescimento do fluxo de imigranes, desenvolvendo uma economia mais diversificada, tanto no setor agrário como no industrial.
Ocorre o estabelecimento de elições direta, mas à moda conservadora. A partir de 1865 tem-se a retomada pelo fim da escravidão, que oocrreu em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel, na qualidade e regente, sanciona a lei da Câmara e do Senado, curvando-se a pressão popular e declara extinta a escravidão no Brasil, sem qualquer indenização para os seus proprietários nem aos libertos.
A República qeu se instala, passa a fase de depuraçaõ, não significou reformas estruturais, continuaram a superexploração do trabalhador, a extroversão da economia e a dependência do país diante dos centros dinâmcios do capitalismo internacional. O autoritarismo e o elitismo mantiveram-se. As massas teriam que reiniciar sua luta.

10 de jun. de 2012

Rascunho do rascunho de um ante projeto

Realizado para a aula de Teoria e Metodologia no ano de 2010.

OBJETIVOS
Objetivo Geral
Estudar as prátics de sepultamento e os ritos funerais durante o advento da Guerra do Paraguai (1864-1870) no território do estado de Mato Grosso.

Objetivos Específicos
Analisar as práticas de sepultamento e seus ritos funerais da população civil no território de Mato Grosso durante a Guerra do Paraguai (1864-1870).
Analisar as prátics de sepultamento e seus ritos em relação aos milares mortos durane o advento da Guerra do Paraguai (1864-1870) no território de Mato Grosso.

TÍTULO POSSÍVEL
Verás que um filho teu não foge a luta: práticas de sepultamento em Mato Grosso durante a Guera do Paraguai (1864-1870)

Deitado Eternamente: Ritos funerais em Mato Grosso no episódio da Guerra do Paraguai (1864-1870)

Dos filhos deste solo: práticas de sepultamento durante a Guerra do Paraguai em Mato Grosso (1864-1870)

REFÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ÀRIES, Philippe. O homem diante da morte. Liv. F. Alves: Rio de Janeiro, 1981-1982.

BARROSO, Gustavo. A guerra do Lopez, 1864-1870: Contos e episódios da Campanha do Paraguai. UFC: Fortaleza, 2000.

BASTOS, Augusto Roa et al. O livro da Guerra Grande: quatro escritores Latino-Americanos e a Guerra do Paraguai. Record, Rio de Janeiro, 2002.

CASSORLA (coord.), Roosevel M. S. Da morte: estudos brasileiros. Papirus: Campinas, 1991.

CASTRO, Celso. A invenção do Exército Brasileiro. J. Zahar: Rio de Janeiro, 2002.

CHIAVENATTO, Julio José. A guera contra o Paraguai. Brasiliense: São Paulo, 1990.

CHIAVENATTO, Julio José. Genocídio americano: a Guerra do Paraguai. Brasiliense: São Paulo, 1988.

CHIAVENATTO, Julio José. Os voluntários da pátria e outros mitos. Global: São Paulo, 1983.

DORATIOTO, Francisco. Maldita guerra: nova história da Guerra do Paraguai. Companhia das Letras, São Paulo, 2002.

KOK, Gloria. Os vivos e os mortos na América Portuguesa: da antropofagia a água do batismo. FAPESP: São Paulo, 2001.

MADUREIRA, A de Sena. Guerra do Paraguai. Ed. Univ. de Brasilia: Brasilia, 1982.

MARANHÃO, José Luiz de Souza. O que é morte. Brasiliense: São Paulo, 1985.

PERNIDJI, Joseph Eskenazi e PERNIDJI, Mauricio Eskenazi. Homens e Mulheres na Guerra do Paraguai. Imago Ed.: Rio de Janeiro, 2003.

REIS, João José. A morte é uma festa: ritos fúnebres e revolta popular no Brasil do século XIX. Companhia das Letras: São Paulo, 1991.

RODRIGUES, Claudia. Lugares dos mortos na cidade dos vivos: tradições e trnasformações fúnebres no Rio de Janeiro. Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro: Rio de Janeiro, 1997.

RODRIGUES, Claudia. Nas fronteiras do além: a secularização da morte no Rio de Janeiro (séculos XVIII-XIX). Arquivo Nacinal, Rio de Janeiro, 2005.

SILVIA, Deonisio da . Avante, soldados: para trás. A Girafa Ed.: São Paulo, 2005.

TAUNAY, Alfredo D'Escaragnolle. A retirada da Laguna: episódio da Guerra do Paraguai. Tecnoprint: Rio de Janeiro, 1984.

Notícias Práticas de João Antônio Cabral Camello

CABRAL CAMELLO, João Antônio. "Notícias Práticas". In: TAUNAY, Afonso de E. Relatos Monçoeiros. São Paulo, Comissão do IV Centenário da Cidade de São Paulo, s/d, p. 114-123.

O capitão João Antonio Cabral Camello relata ao Rev. pe. Diogo Soares a viagem que fez às minas do Cuiabá no ano de 1727. Em seu relato diz que saiu do porto de Sorocaba juntamente com vinte canoas, além de três das suas, dessas vinte três chegaram só quatorze ao Cuiabá, sendo  apenas uma de propriedade del.
Por ser uma notícia prática, Camello vai descrevendo todo o percurso percorrido através dos rios, sendo que em cada um deles há certa particularidade, em uns tem mais itaypavas, pequenas corredeiras, em outros tem jurumirim, boca pequena, podemos ainda definir como canal estreito, há ainda os jupiá, canal estreito cercado de pedraria, roças podem ser avistadas bem como alguma vacaria, campos dilatadíssimos cheios de inumerável gado, existem trechos que é necessário atravesasar um varadouro, lugar baixo de pouca água, à eira-mar ou à margem de um rio, onde se varam embarcaões, outros onde encontram canavial e bananal, trechos onde os gentios poderão atacar, o pantanal, vargens muito dilatadas, apontam onde poderão ser encontrados caça ou até memso água-pés, eravas, sangradouros, canal natural que comunica duas lagoas, um rio e uma lagoa, ou dois rios, até chegarem ao Rio Cuiabá e a sua povoação.
No decorrer de toda notícia prática há um trecho que o autor nos pede licença e relata o incidente ocorrido no Rio Taquari que envolve a missão moçoeira que se encontrava o ouvidor Antonio Lanhas Peixoto, morto pelo gentio Payaguá, bem como o relato da vingaça dos cuiabanos.
Camello ainda faz desfilar pelos nossos olhos uma finitude de personagens animados e inanimados, apresentando-os personagens de acordo com o andamento do relato, o rev. bpe. Diogo Juares, para quem é escrito o relato; os rios (Tietê, Grande, Pardo, Camapuã, Taquari, Paraguay-Merim, Parguay-Assú, Porrudos, Cuiabá, Quexipó), com cachoeiras, itaipavas, salto, pantanal, áuga-pés, onde se gastavam muitos dias para vencer suas águas; os gentios de diversas etnias, Cayapó, Guaycyrús, Paiaguás, Parassise e Maybores, Araparez e Caiparez, bororó9s; criação, vacarias, galinhas, porcos, cabaras; roças, milho, feijão, mandioca, bananal, canavial, melancia, melões, batatas e fumo; pessoas, roceiros, o ouvidor Antonio Lanhas Peixoto, general Rodrigo Cezar de Menezes, Antonio de Almeida Lara, capitão Miguel Antunes Maciel e o capitão Lobo, Miguel Sotil, cuiabanos; vilarejos, Forfillas (sic), Conceiçaõ, Jacey, Cocaes, geraes do Cuiabá, Ribeirão, São Paulo, Sorocaba.
O relato nos mostra a realidade do dia a dia dos moçoeiros no enfrentamento da natureza, com as curvas sinuosas e periogas do rio e até com perigos inerentes a ele, como os gentios, os moquitos, as doenças. É um relato a ser seguido por outrsos que vieram após Camello, sem o colorido do objeto da profª Yvette Sánchez, que nos aprsenta um rio que inspira e tem valores simbólicos,metafórios e alegóricos, ritmo e poesia, cheio de energia e vigor.
O que pudemos observar na narrativa moçoeira é a praticidade do seu relato, curva a curva, sangradouro a sangradouro, varadouros, cachoeiras, itaypavas,perigos do rio e do homem na figura dos gentios, os dados da sua saída e da sua chegada.

Reflexão do Brasil a partir do ínicio de um jogo de futebol.

O Brasil está na çmoda com a chegada da Copa do Mundo. Neste momento não temos vergonha de ser brasileiro, de hastear a bandeira, de cantar o Hino Nacional, de nos vestir de verde e amarelo e de sacrificar as atividades produtivas para ficarmos grudados na televisão.
Em meio ao desfile alegórico dos craques dos gramados com os simbolos do nacionalismo ultrapassados daqui a duas semans, surge o Brasão Nacional, cuja lembrança do ramo de café, me faz percorrer na memória um flashblack da história do Brasil, cujo desenvolvimento, em grande parte, é atribuído ao café e a São Paulo, graças ao qeu Arias chama "de que o sentido da história é dado por um movimento progressivo de mudanças e transformações cumulativas", cujo sinônimo de história seria de progresso, modernização, enriquecimento capitalisa e o modelo disso tudo era dado pelos paulistas.
A história apresentada pelos livros didáticos trazem que a expansão do café ocorreu em meados do século XIX e alcançou em 1840 o lugar de principal produto de exportação, ultilizava mão-de-obra escrava e depois a mão-de-obra dos imigrantes, em sistemas de colonatos. E que coma proibição do Tráfico Negreiro em 1850, os investimentos passaram à outros setores, com especial atenção a cafeicultura. Com mais recursos a lavoura foi adentrando o interior de São Paulo e Minas Gerais.
Com produção crescente e exportações a todo vapor ocorre a elevação de renda, que volta a ser empregada em melhoria do sistema de escoamento da produção, no transporte e nos portos. Ocorre melhoramento urbanos e algmas indústrias. Segundo Arias no início do século XIX até 1889 foram criados vários estabelecimentos fabris, destacandose o téxtil que empregava força manual, hidráulica e a vapor. Foram estimuladas também os setores comercial e bancário.
Com o advento de 15 de novembro de 1889, cujo presidentes adoraram uma politica que Arias vai chamar de emissionista, que visava atender a constante demanda de crédito. Essa medida ao lado das exportações cafeeiras criaram condições para o aumento das indústrias no Brasil, inclusive com a importação de máquinas e equipamentos.
Ocorre que essa é a memória do vencedor. São Paulo concentrou  grande parte das indústrias em dentrimento de outras regiões, o que propiciou um processo de industrialização mais acentuado, que não pode ser confudida com modernização. Em todo território brasileiro ocorreu um desenvolvimento complexo e contraditório. Que nem sempre gerou melhorias nas condições de vida das populações urbanas.
Reorganizavam os espaços urbanos e rurais, através da construção de vilas, da implantação do colonato; na disciplina de trabalho e da sociabilidade.
Ocorem revoltas, aprimoram-se os moviemtnos sociais, as associações agrárias, as lutas quotidianas contra o arbítrio e a violência.
O Brasil nascido da descoberta de recursos naturais fartos, de mão-de-obra barata, cujos direitos sociais estão em sonhos, se descobre exportador e merecedor de uma riqueza de poucos e da miseriabilidade de muitos. Impregnado pela ideologia do progresso embutido pelos ideais modernos.
Muda a imagem. Ocorre o replay do gol. Que não demore mais 4 anos a reflexão a cerca do modernismo amparado na república, na indústria, no café e no trabalho. Que possa ter o desernimento de ao transmitir determinados conteúdos pondere sobre as verdades históricas, bem como o discurso do vencedor sem jamais esquecer dos vencidos (o outro lado da história).

Folder: Seminário Internacional: Arquivo, Fontes e Pesquisa História: Capitania de Mato Grosso



Livro: Brasil Império - Parte I

MONTEIRO, Hamilton M. in: BRASIL IMPÉRIO. São Paulo: Ática, 1990. (Série Princípios).

O livro do Dr. Hamilton Monteiro aborda a história do Brasil Império, tendo como eixo cnetral a questão do autoritarismo, dividio em sete capítulos: Independência e autoritarismo, Reação conservadora, A construção da ordem, o Auge o declínio, A crise do regime, Eleições diretas e abolicionismo e O fim do regime, mais um vocabulário e uma bibliografia comentada.
Na primeira parte do livro temos o cenário que ocorria em Portugal, o moviemtno constitucionalista de 1820, movimento este que se baseava numa constituição que frearse o poder absolutista dos monarcas. Dom João em Portugal, após seu retorno do Brasil, e D. Pedro no Brasil, só vêem livres da ameça constitucionalista com a realção absolustista de julho de 1823. Sendo que D. Pedro só jurou a Constituição quando em suas palavras "ela for digna do Brasil e de mim".
Monteiro narra que a históra do Brasil entre 1821 a 1831 é a história da violência das forças conservadoras, que prediam e baniam do país ou condenava seja a morte os líderes populares e democráticos, suspendendo as garantias individuais e instalando Comissões Militares.
Para entender melhor o movimento do Porto e a repercussão européia e seu contexto com o Brasil o autor nos conta que com a derrota de Napoleão e a volta das antigas famílias reinantes e do absolutismo a ação das Cortes Portuguesas, elas começam agir de forma liberal em Portugal, mas em relação ao Brasil, tomam atitudes reacionárias, em especial na sucessão do trono após o falecimento de Dom João VI em 10/03/1826. O que levou D. Pedro a se envolver com a sucessão da Coroa.
No Brasil ocorria o choque entre as tendências republicanas, a monarquia, esta subdivida entre os favoráveis à supremacia do Imperador sobre o Legislativo e os que defendiam a forma inglesa com destaque para o papel do Parlamento, e o grupo chamado de "partido português", acusado de tentar restaurar o antigo regime absolutista. Se não bastasse ainda havia grupos separatistas e federalistas das antigas capitanias qeu não queriam mais a submissão ao Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
O avanço liberal ocorre com a chegada ao Brasil em dezembro de 1821 dos decretos recolonizadores das Cortes Portuguesas, congregando sob a bandeira liberal todos que não queriam que o Brasil voltassem ao status de colônia de Portugal. Eles transmitiam a extinção de importantes tribuanis e várais repartições e determinavam que o príncipe voltasse à Europa para completar os estudos, designavam para cada capitania um governador de armas, além de enviarem mais tropas para o Rio de Janeiro e Pernambuco. Esses decretos serviam para aglutinar grupos sociais heterogêneos, com razões e objetivos diversos, em torno do Princípe Regente. Cabia então deixar as idéias de independência de lado, que há muito circulavam na ala liberal radical, e elaborar um discurso que atraísse o Príncipe e os portugueses insatisfeitos com a Corte.
A campanha para que D. Pedro permanecesse no Brasil ganhou as ruas do Rio e a adesão tanto de Minas Gerais quanto de São Paulo. Assim, no dia 09 de janeiro, ele decide ficar. No dia 16, D. Pedro nomeia José Bonifácio de Andrada para a pasta do Reino e Estrangeiros, com objetivo de neutralizar as tropas do general Avilez fazendo com que retorne a Portugal antes da chegada da Divisão Naval. Juntando a este fato, outros como o apoio da população e das tropas brasileiras, e não tendo outra aleternativa, o general Avilez deixa o Brasil em 15 de fevereiro. Mas Bahia e Pernambuco continuavam sob o controle de tropas portuguesa e outras, como Alagos, Maranhão e Pará, onde as juntas governativas se recusavam a aceitar a autoridade de D. Pedro.
A idéia de uma assembléia constituinte nasce com o grupo de Gonçalves Ledo, que desejavam um órgão deliberativo e legislativo e não meramente consultativo. Em maio de 1822 é concedido o título de Defensor Perpétuo a D. Pedro, a convoação da Assembléia Constituinte, por ato do Princípe Regente, 3 de junho, e sua aclamação como Imperador constitucional, a 12 de outubro.
O rupo conservador sentido peder o controle dos acontecimentos reage, na forma que o ministro José Bonifácio e o irmão Martim Francisco, criam dois cargos de ajudantes do intendente geral de polícia, da capital, para vigiar pessoas suspeitas e ajuntamentos, cerca casas e clubes e prender denuciados (Port. de 10 de abril); segue a esta a decisão de mandar aos correios reter cartas e papeis considerados suspeitos (Aviso de 18 de julho) e de autorizar o intendente geral de polícia a expulsar da cidade os que pudessem "tramar contra a ordem pública" e inclusive a fixar-lhes o local de residência (Port. de 18 de julho).
A imprensa também foi atingida com a criação de tribunais especiais, que funcinariam na forma dos tribunais militares. Um dos atingidos por essa lei foi o editor do Jornal Correio do Brasil, obrigado a suspender a publicação e apartir para a Europa no primeiro navio.
Essas ações represivas atingiam a todos que se opunham à administração do Patriarca, isso fez com que ampliasse o número de descontentes.
Com o aumento da oposiçaõ contra os irmãos Andrada, e esses desejando maiores poderes, montarm a estratégia da renúncia para recondução ao cargo, o que ocorreu nos dia 29 e 31. Após a recondução aos cargos, mandam abrir rigorosa devassa cobra os suspeitos e ordenam ordens de prisão para todos os suspeitos, entre eles os liberais José Clemente, o general Nóbrega, Pedro José da Costa Barros, padre Antonio Lessa e o cônego Januário da Cunha Barbosa, Gonçalves Ledo consegue embarcar em um navio para Buenos Aires e assim foge.
Sem os principais chefes o grupo liberal sucumbe. E nesse clima de repressão no dia 7 de setembro de 1822, D. Pedro é coroado Imperador do Brasil, em meio a uma cerimônia pomposa, ao estilo das cortes do Antigo Regime.
A Assembléia Constituinte inicia os trabalhos em 17 de abril, também sob o clima de repressão e com boatos de sua dissolução. Os trabalhos são aberto a de maio, com um longo discurso do Imperador, que novamente declara que a constituição tinha que ser digna do Brasil e dele. Ocorre que nos meses em que ele esteve reunida ousou tocas nesses pontos.
Uns saíram em defesas dos portugueses outros no ataque, dando lhes direitos ou dizendo que não tinham direitos. A Assembléia no projeto de Constituição, lido em  2 de setembro, nega ao monarca os direitos de veto absoluto e de dissolução da Câmara dos Deputados.
A gota d'água seria o incidente envolvendo dois oficiais miliares, de origem portuguesa, e Davi Plampona, acusado de escrever um artigo para o Sentinela da Praia Grande, fundados pelos irmãos Andrade.
Com esses acontecimentos, a 10 de novembro, o ministério foi mudado, e formado um novo com favoráveis ao fechamento da Assembléia Constituinte. Que ocorreu no dia 12, por volta de uma da tarde.
No esboço da reação conservadora, do D. Pedro Jura solenemente a Constituição que mandara redigir, a 25 de março de 1824. No texto consolidava o antigo pacto, onde o Imperador era considerado "inviolável e sagrado" e não podia ser responsabilizado por seu ato (artigo 99) e todos os porgugueses que residiam no Brasil e aderiam a causa foram considerados brasileiros (parágrafo 4 do artigo 6). A novidade do texsto foi o aparecimento do quarto poder, o Moderador, exercido pelo monarca.
A 6 de maio de 1826, o Imperador abre solenemente o trabalho da primeira Assembléia Geral Legislativa do Brasil, composta de duas câmaras: um senado vitalício, de nomeação imperial, e uma câmara temporária, de deputados eleitos por três anos.
Entre 1826 e 1831 cresce a perda do prestígio de D. Pedro, na mesma proporção que se eleva o da Câmara. A representação da luta entre conservadores e liberais tem sua síntese na luta do monarca verus Câmara dos Deputados.
Como o Imperador estava mais para déspota esclarecido do que para rei constitucional, os ministros que nomeavam até 1831 tinham mais identificação com os conservadores e tratavam a Câmara com arrogância e indiferença.
Em 1827, em resposta a Câmara aprova a Lei das Responsabilidades dos Ministros, Secretários e Conselheiros do Estado, ao mesmo tempo em que a Comissão de Constituiçaõ opina favoravelmente à acusação dos ministros que desrespeitassem o Legislativo e praticassem atos inconstitucionais.
Como os jornais não podiam atacar diretamente o Imperador, passam, em 1830, a descarregar seus artigos travando semelhanças da situação brsileira com a francesa e atam o rei Carlos X, considerado soberano absoluto.
D. Pedro resolve ir a Minas Gerais tentar repetir o sucesso da viagem de 1822, quando voltara consagrado, mas dessa vez não havia o motivo da união, a independência, a questão era a luta entre o autoritarismo o liberalismo. O seu Manifesto aos Mineiros, foi um grito de guerra ao invés de conciliador. Protestos ecoaram por toda a parte, ganhando inclusive as ruas, com cenas quase diárias de luta entre partidários de ambos os lados.
Sem saída, atolado em questões políticas e dividas financieras, D. Pedro decide abdicar em favor de seu filho Pedro de Alcântara.
Assim o período de 1831 e 1850 ficou marcado na história brasileira como sendo uma época de insurreições, rebeliões, motins e de grandes debates políticos, cuminando na instalação de uma estrutura jurídico-política e administrativa caracterizsada pela concentração de poderes em mãos do governo central (imperial).

Ver também: http://lohnhoff.blogspot.com.br/2012/06/livro-brasil-imperio-parte-ii.html

Duda no Ópera Ballet

Primeira apresentação da Duda.


29 de mai. de 2012

Apresentação: A Fabricação do Rei por Peter Burker - IV

Esquema de apresentação:
Petite Academie



Academie de Danse


Academie Royale


Academie Française - Richelieu tem 40 membros.


 Academie dês Sciences.


Academie d'Archietecture.


Academie d'Opéra.
Academie Royale de Musique.


A fundação dessas Academie fez com que a imagem de Luís fosse muito projetada por todo o reino.


O tteatro das representções na guerra. Leva a corte para o campo de batalha, incluíndo sua esposa Tereza da Austria e suas amantes Duquesa La Valliere e Marquesa de Monteson. Com a vitória na Guerra da Sucessão foi incorporado ao título de Louis Lê Grand.


Sua esposa e amantes.
Ritual de lenvanta e deita.

Ascensão de Louvois e mudanças na política.


Influências.


Luíses de nosso tempo.



Apresentação: A Fabricação do Rei por Peter Burker - III

Esquema de Apresentação:

Peças de teatro em que o próprio Luís era o centro do espetáculo, como nuit, em que é o sol.


Moliere - Jean Baptiste - dramaturgo francês, mestre em comédia satirica. Considerado o fundador da comédia francesa.
Racine - Jean Baptiste - dramaturgo, matemático, historiador.


Com a chegada de Lully e Quinaut, o ballet foi sendo gradualmente substituído na corte e nos cabarês.

Lully - Jesan Baptiste, foi compositor, sendo seu estilo largamente imitado na Europa.
Quinault - poeta e dramaturgo francês.


Outro símbolo utilizado por Luís foi o dos palácios.


Falar do nascimento, dos pais, da única noite de amor.


A ascensão de Luís ao trono.


A descrição da coroação.


O desempenho do papel do Rei.


Luís torna-se o patrono das artes com Colbert.


Colbert - Jean Baptiste - foi um politico francês, ministro de estado e de economia.