UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
INSTITUTO DE CIENCIAS HUMANAS E SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
Disciplina: Historiografia do Brasil
Docente: Dr. Carlos Rosa
Discentes: Esmael Gregório
Geraldo Santana
Kelly Lohnhoff
Luis Fernando
Paulo Cesar
KANTOR, Íris. Academias Brasílicas: Elites Intelectuais e Práticas Corporativas. In KANTOR, Íris. Esquecidos e renascidos: historiografia acadêmica luso-americana, 1724.1759. São Paulo: Hucitec; Salvador-BA: Centro de Estudos Baianos/UFBA; 55. P. 89-103.
O texto de Íris Kantor, Academias Brasílicas: Elites Intelectuais e Praticas Corporativas, aborda a criação das Academias Brasílicas no Brasil, em destaque a Academia Brasílica dos Esquecidos, que foi criada em 7 de março de 1724 pelo vice-rei do Brasil, Vasco Fernandes César de Meneses. Graças ao impulso da criação da Academia Real de Historia Portuguesa. E que se tratava de uma reunião de diversos intelectuais com a finalidade de dar inicio ao academicismo no Brasil, além de atender a interesses próprios, “aumentava o seu prestigio simbólico na Corte lisboeta e aprofundava os seus laços com as elites locais”. p.93.
Tradição na Europa do século XVI, as Academias Brasílicas, reproduziam o padrão da Academia Real de Historia Portuguesa, porém dava lugar à hibridação de modelos inspirados em outras academias literárias portuguesa, com a reuniam os diversos intelectuais, onde se encontravam para debater diversos assuntos. Nelas todo acontecimento, documentação, eventos sociais e outros assuntos de interesse de Portugal passariam a serem registrados. Com esse intuito, as Academias vieram para registrar e escrever a historia do Brasil, dando, inclusive, um primeiro impulso à literatura no Brasil colônia.
O objetivo principal para a criação das Academias foi uma melhor maneira de administrar o Império, pois havia uma grande descentralização do poder e uma academia centralizaria as mentes e os nomes importantes, para um melhor controle do vice-rei sobre as capitanias visto que a comunicação entre esses era muito difícil. Havia também o interesse literário bem como o cientifico. Sendo assim, possuir um arquivo geral sobre descobertas, obras, pesquisas e outros tipos de estudos eram de interesse de Portugal e daria prestígios ao vice-rei.
Dessa forma, Portugal encontrou uma forma de manter um controle de tudo que acontecia em sua colônia, uma vez que passa a ver no registro dos acontecimentos uma forma de premiar as pessoas por serviços prestados à coroa e manter seus domínios e sua história.
O texto cita com bastante clareza a idéia geral sobre a criação Academia dos esquecidos:
(...) e que no meio mais proporcionado para estabelecer firmemente o império, que o exercício das Letras? (...) p.95.
Em suma, a criação da Academia dos Esquecidos e as posteriores, trouxeram um grande beneficio para o estudo da história. A partir daí podia-se escrever e estudar sobre acontecimentos com base em documentos que comprovassem tais afirmações, além de uma maneira inteligente de Portugal exercer o controle da colônia, de manter a grandeza de sua historia e dar o pontapé no estudo historiográfico no Brasil e do Brasil.
INSTITUTO DE CIENCIAS HUMANAS E SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
Disciplina: Historiografia do Brasil
Docente: Dr. Carlos Rosa
Discentes: Esmael Gregório
Geraldo Santana
Kelly Lohnhoff
Luis Fernando
Paulo Cesar
KANTOR, Íris. Academias Brasílicas: Elites Intelectuais e Práticas Corporativas. In KANTOR, Íris. Esquecidos e renascidos: historiografia acadêmica luso-americana, 1724.1759. São Paulo: Hucitec; Salvador-BA: Centro de Estudos Baianos/UFBA; 55. P. 89-103.
O texto de Íris Kantor, Academias Brasílicas: Elites Intelectuais e Praticas Corporativas, aborda a criação das Academias Brasílicas no Brasil, em destaque a Academia Brasílica dos Esquecidos, que foi criada em 7 de março de 1724 pelo vice-rei do Brasil, Vasco Fernandes César de Meneses. Graças ao impulso da criação da Academia Real de Historia Portuguesa. E que se tratava de uma reunião de diversos intelectuais com a finalidade de dar inicio ao academicismo no Brasil, além de atender a interesses próprios, “aumentava o seu prestigio simbólico na Corte lisboeta e aprofundava os seus laços com as elites locais”. p.93.
Tradição na Europa do século XVI, as Academias Brasílicas, reproduziam o padrão da Academia Real de Historia Portuguesa, porém dava lugar à hibridação de modelos inspirados em outras academias literárias portuguesa, com a reuniam os diversos intelectuais, onde se encontravam para debater diversos assuntos. Nelas todo acontecimento, documentação, eventos sociais e outros assuntos de interesse de Portugal passariam a serem registrados. Com esse intuito, as Academias vieram para registrar e escrever a historia do Brasil, dando, inclusive, um primeiro impulso à literatura no Brasil colônia.
O objetivo principal para a criação das Academias foi uma melhor maneira de administrar o Império, pois havia uma grande descentralização do poder e uma academia centralizaria as mentes e os nomes importantes, para um melhor controle do vice-rei sobre as capitanias visto que a comunicação entre esses era muito difícil. Havia também o interesse literário bem como o cientifico. Sendo assim, possuir um arquivo geral sobre descobertas, obras, pesquisas e outros tipos de estudos eram de interesse de Portugal e daria prestígios ao vice-rei.
Dessa forma, Portugal encontrou uma forma de manter um controle de tudo que acontecia em sua colônia, uma vez que passa a ver no registro dos acontecimentos uma forma de premiar as pessoas por serviços prestados à coroa e manter seus domínios e sua história.
O texto cita com bastante clareza a idéia geral sobre a criação Academia dos esquecidos:
(...) e que no meio mais proporcionado para estabelecer firmemente o império, que o exercício das Letras? (...) p.95.
Em suma, a criação da Academia dos Esquecidos e as posteriores, trouxeram um grande beneficio para o estudo da história. A partir daí podia-se escrever e estudar sobre acontecimentos com base em documentos que comprovassem tais afirmações, além de uma maneira inteligente de Portugal exercer o controle da colônia, de manter a grandeza de sua historia e dar o pontapé no estudo historiográfico no Brasil e do Brasil.
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